Banese disponibiliza para clientes a ferramenta de segurança BC Protege+

Novo serviço foi criado pelo Banco Central do Brasil para evitar que golpistas utilizem dados de pessoas físicas e empresas para abrir contas ou colocá-los como titular de contas terceiras

O BC Protege+ é gratuito (Foto: Divulgação)

O Banco Central (Bacen) lançou, neste mês de dezembro, o BC Protege+, uma nova ferramenta de segurança que impede que golpistas utilizem nomes de usuários ou empresas para abrir contas fraudulentas, e o Banese já disponibiliza esse instrumento para os clientes. O BC Protege+ é gratuito e, para ter acesso, o interessado deve fazer o login na plataforma https://meubc.bcb.gov.br/meubc/ utilizando a conta gov.br (nível prata ou ouro), com verificação habilitada em duas etapas.

Ao aderir à nova ferramenta, o cliente bancário bloqueia automaticamente a abertura de novas contas-correntes ou poupança, e também o uso do nome dele ou da empresa como titulares ou representantes de contas já abertas por golpistas. A partir de agora, todo banco que receber solicitação de abertura de conta ou de inclusão de nome deve consultar o BC Protege+. O gerente de Segurança da Informação e Continuidade de Negócios do Banese, Matheus Vieira, afirmou que esse procedimento de consulta ao Bacen já está sendo realizado pelo Banco dos sergipanos.

“Ainda através dessa nova ferramenta o cliente poderá cadastrar ou consultar o status, ou seja, se a proteção está ativa ou não, e verificar se houve tentativa de abertura de contas realizadas por instituições financeiras no CPF dele”, acrescentou Matheus Vieira.

O gerente do Banese ressaltou que o usuário pode retirar a proteção a qualquer momento, sendo automática e imediata. “Inclusive, o cliente pode liberar a abertura de conta por um período determinado, como por exemplo, no momento de abertura de nova conta. “Para isso, ele deverá acessar o sistema Meu BC e desativar a proteção temporariamente, e logo após a conclusão do serviço, caso deseje, reativar a restrição e ficar protegido novamente”, explicou o gerente.

Aumento de golpes no final de ano

Com o aumento do fluxo de compras no final de ano em virtude das festas de Natal e Ano-Novo, cresce também o número de golpes cibernéticos, pois os criminosos aproveitam esse momento de efervescência no varejo e, em especial no e-commerce, para aplicar armadilhas no ambiente digital. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), no 1° semestre de 2025 o golpe da “falsa venda” foi o mais aplicado pelos criminosos, com o registro de 174 mil ocorrências, um aumento de 314% em relação ao 1° semestre de 2024.

No período apurado pela Febraban, a 2ª posição ficou com o golpe da “falsa central de atendimento”, com 139 mil casos, 195,7% maior que o registrado no mesmo período de 2024 (primeiro semestre). Em 3° lugar está o “golpe do WhatsApp” com 73 mil registros, o único que apresentou queda (9,9%) quando comparado com o período de janeiro a junho de 2024.

Em Sergipe, dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) mostram que, de janeiro a 10/12/2025, houve registro de 851 golpes de engenharia social, ou seja, fraudes eletrônicas cometidas usando informações fornecidas pela vítima ou por terceiros. A SSP registrou, ainda, 6.423 ocorrências no ambiente virtual, que se referem a tudo que use conexão com internet, como redes sociais, e-mail, e sites de compras, entre outros.

Evitando golpes

O gerente de Segurança da Informação do Banese, Matheus Vieira, comentou que os golpes mais comuns da internet utilizando engenharia social para roubar dinheiro ou dados são: os do falso perfil do WhatsApp, falsa venda, falso investimento, falso funcionário ou falsa central. De maneira geral, a orientação é desconfiar de mensagens (por SMS ou WhatsApp) ou ligações de números desconhecidos solicitando quantias em dinheiro (seja de suposto parente ou amigo), ou o reconhecimento e efetivação urgente de transações financeiras, compras ou envio de Pix.

“A recomendação é sempre confirmar por meio de outro canal, seja contato pessoal ou ligação para o número de telefone salvo na agenda, se realmente é a pessoa quem está pedindo o valor. Nos casos em que os golpistas se passam por funcionários de bancos ou centrais de atendimento, a orientação é nunca informar dados pessoais ou sensíveis como senhas, contrassenhas e códigos de segurança, e desligar a ligação o quanto antes”, alertou Matheus Vieira.

Ele observou, ainda, que é importante ficar atento a vendas falsas, com anúncios de produtos ou serviços cadastrados em redes sociais ou sites criados como se fossem de empresas legítimas. Nesse tipo de golpe são apresentadas ofertas muito mais vantajosas do que as das empresas verdadeiras. Portanto, sempre duvide de condições muito tentadoras e procure informações sobre o site em portais de reclamações, como o Reclame Aqui. É importante, também, confirmar o nome do beneficiário antes da conclusão da transação, e desconfiar de compras em grandes sites de venda que tenham uma pessoa física como destinatário final da operação.

Transações com retorno financeiro rápido e com ganhos acima do praticado pelo mercado são características do golpe do falso investimento, que pode ser iniciado através de contato por rede social ou WhatsApp, informando que o cliente foi vencedor de sorteio ou concurso, mas que, para receber o prêmio, é necessário pagar uma taxa de liberação.

Como se proteger?

Para evitar cair em golpes, de maneira geral, a recomendação é nunca informar as senhas ou códigos de segurança, ou realizar transferências para outras contas ou instituições informadas por golpistas com o objetivo de “proteção” do valor; não instalar aplicativos de terceiros e, na dúvida, desligar a chamada e entrar em contato com a instituição na qual possui conta através dos canais oficiais de comunicação, utilizando outro aparelho telefônico, pois muitas vezes os golpistas prendem a linha para a qual fizeram a chamada.

Clientes Banese que necessitem entrar em contato com o Banco devem fazê-lo presencialmente, ou por meio dos canais oficiais, que são o App Banese; o site oficial, o www.banese.com.br ; e os números do SAC, o 0800 021 9013 e 0800 021 9013 (deficiente auditivo/fala); e o da Ouvidoria (0800 021 9009).

Matheus Vieira explicou, ainda, que, caso a transação tenha sido via Pix, a recomendação é fazer a contestação da operação no aplicativo do banco. “Ao perceber ter caído em um golpe é importante fazer o quanto antes um boletim de ocorrência policial, presencial ou online, e comunicar o fato ao banco para que outras providências sejam tomadas. Essas informações são importantes para evitar que outros clientes também sejam vítimas, ajudam o banco a aprimorar os sistemas de prevenção a fraudes, e auxiliam nas investigações da autoridade policial”, justificou.

Fonte: Ascom Banese

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