Banese tem lucro líquido de R$ 23 milhões no 2º trimestre de 2025

Em 12 meses, aplicações financeiras crescem 56%, captações aumentam 36% e ativos totais alcançam R$ 13,5 bilhões, alta de 33%

A margem financeira do banco atingiu R$ 176,8 milhões no 2º trimestre (Foto: Ascom/ Banese)

O Banese registrou lucro líquido de R$ 23,1 milhões no 2º trimestre de 2025, resultado 6% superior ao do 1º trimestre. Além disso, os ativos totais – a soma de todos os bens, aplicações e recursos administrados pelo banco – alcançaram R$ 13,5 bilhões em junho, alta de 9,2% em três meses e de 33,4% no comparativo com o mesmo período de 2024. Os resultados foram divulgados na noite desta terça-feira, 30.

A margem financeira do banco atingiu R$ 176,8 milhões no 2º trimestre, alta de 9,1% frente ao trimestre anterior e de 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) fechou o trimestre em 11,3% e a margem líquida do banco ficou em 4,4%.

O bom desempenho patrimonial do Banco foi impulsionado pelo crescimento das aplicações financeiras, que chegaram a R$ 7,7 bilhões – alta de 14,6% no trimestre e de 55,7% em 12 meses – e pela evolução dos ativos de crédito, que chegaram a R$ 4,9 bilhões, avançando 5,1% no período e 14,2% em um ano.

O Banese registrou, também, um crescimento no total de recursos captados no 2º trimestre, que atingiu R$ 12,3 bilhões, incremento de 9,8% no comparativo com o trimestre imediatamente anterior e 35,8% em relação ao mesmo período de 2024.

O aumento em 12 meses decorreu, principalmente, da ampliação de depósitos a prazo (CDB), em função da captação de recursos extraordinários oriundos dos governos estadual e municipais, seguidos pelos depósitos judiciais e de poupança. Houve ainda incremento de 172% em depósitos interfinanceiros (CDI) no trimestre, demonstrando diversificação das fontes.

“O desempenho do Banese acompanha o bom momento da economia sergipana, que vem registrando geração de empregos e avanço no turismo. Nosso crescimento em ativos, crédito e captações reforça a capacidade do banco de apoiar famílias e empresas, sempre com inovação e proximidade, contribuindo para o desenvolvimento do Estado”, destaca o presidente do Banese, Marco Antônio Queiroz.

O faturamento do banco (receitas totais) no acumulado do 1º semestre deste ano foi de R$ 1,0 bilhão, um incremento anual de 29,6%, e de R$ 528,5 milhões no 2º trimestre, 4,9% maior quando comparado com os três meses anteriores.

Já o patrimônio líquido do Banese alcançou R$ 838,4 milhões, crescimento de 0,8% no comparativo trimestral e de 17,3% em 12 meses, em função da incorporação do resultado à reserva de lucros e dos aumentos de capital social, através dos aportes de capital realizados pelos acionistas, em especial, do acionista majoritário, o Governo do Estado de Sergipe.

Mais crédito

A carteira de crédito do Banese atingiu aproximadamente R$ 5,0 bilhões no 2º trimestre de 2025. Desse total, R$ 3,4 bilhões referem-se à carteira de crédito comercial, que apresentou alta de 12,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 2% em relação ao trimestre deste ano.

Na carteira comercial voltada a pessoas físicas, o saldo superou R$ 3,0 bilhões, com crescimento de 2,4% no 2º trimestre e de 12,5% em 12 meses. O desempenho foi impulsionado pelos produtos sazonais do período, como o credi-junino e a antecipação do 13º salário, além da ampliação da oferta por meio dos correspondentes no país, com diversificação do público atendido.

Já na mesma carteira destinada a pessoas jurídicas, houve leve recuo de 0,4% em três meses, mas expansão de 11,5% em relação ao 2º trimestre de 2024, resultado principalmente do aumento nas linhas de financiamento a capital de giro e de crédito rotativo.

O desempenho positivo da carteira decorre do plano estratégico comercial do banco, que inclui ações de prospecção ativa, expansão dos canais digitais e presenciais (em especial via correspondentes), além do desenvolvimento de novas linhas em parceria com empresas conveniadas e órgãos públicos estaduais e municipais, facilitando o acesso ao crédito.

Créditos imobiliário e rural 

A carteira de desenvolvimento, que reúne os segmentos imobiliário, de financiamentos e rural, representou 25,4% da carteira de crédito total do Banese, somando R$ 1,3 bilhão ao final do 2º trimestre de 2025. O saldo avançou 16,2% no trimestre e 25,2% em 12 meses.

No imobiliário, o crescimento foi de 28,2% em 12 meses (+R$ 150,4 milhões) e de 8,6% no trimestre (+R$ 54 milhões), impulsionado pelas concessões a pessoas físicas para aquisição e reforma de imóveis, além do financiamento à produção de empreendimentos para pessoas jurídicas.

Na carteira rural, houve expansão de 19% em um ano e de 27,2% no trimestre. O resultado foi influenciado pelo custeio agrícola da cultura do milho, principal produto da safra de 2025 em Sergipe, além de operações de custeio pecuário e investimentos no setor, incluindo financiamentos com recursos próprios e repasses do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

Banese Card avança

A Mulvi, empresa de meios de pagamento do Grupo Banese com presença em Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Bahia, transacionou um volume de R$ 1,23 bilhão no 2º trimestre do ano, um valor 9,9% superior ao auferido no mesmo período do ano passado.

O faturamento dos produtos de emissão (cartões para pagamentos) apresentou crescimento, com destaque para o cartão Banese Card, que teve uma variação de +3,9% no 2º semestre deste ano em relação ao do ano anterior, alcançando um volume total de R$ 931,7 milhões.

No mesmo período, a combinação dos produtos Banese Card, Social e Benefícios totalizou R$ 982,7 milhões em volume transacionado, um avanço de 7,7%. Já o volume registrado em outras bandeiras apresentou uma expansão de 19,5%, também na comparação anual. Esse resultado reforça a diversificação da base transacional e o ganho de participação de parceiros externos no ecossistema de pagamentos.

A MulviPay, ‘maquininha’ de pagamentos do Grupo Banese, obteve um crescimento anual de 24,4% na comparação entre o 2º trimestre deste ano e do ano anterior, o que demonstra a aceitação da plataforma e da oferta de uma experiência mais aprimorada no segmento de adquirência. Com isso, a Mulvi consolida sua posição no mercado de soluções financeiras integradas.

Consórcios e seguros

De abril a junho deste ano, a produção da Banese Corretora de Seguros movimentou um volume de R$ 43,7 milhões em prêmios líquidos emitidos de seguros, um incremento de 5,0% em relação ao trimestre anterior. O aumento na produção e nas receitas da empresa se deve, sobretudo, ao crescimento de 62% das vendas de cotas de consórcio na comparação anual. Este resultado reflete o compromisso em oferecer proteção, confiança e soluções personalizadas para todos os clientes.

Os resultados confirmam a relevância do Banese para o desenvolvimento econômico de Sergipe, ao mesmo tempo em que o banco mantém níveis sólidos de liquidez e de capitalização, reconhecidos por agências de rating internacionais.

Fonte: Banese

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