BB reduz taxas de juros após nova queda da selic

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

Com os repasses das seguidas quedas da Selic e reduções de juros do programa BOMPRATODOS, as taxas praticadas pelo BB caíram em até 79% (rotativo do cartão de crédito) desde agosto de 2011 e estão entre as menores do sistema financeiro em várias modalidades de crédito
 
O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira (31) nova redução das taxas de juros praticadas em linhas de crédito destinadas a pessoas físicas e jurídicas. O ajuste técnico das taxas, de até 0,5 ponto percentual ao ano, acompanha a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic e entra em vigor na próxima segunda-feira, dia 3.

Desde agosto de 2011, o Copom reduziu a Selic em nove reuniões consecutivas e foi acompanhado pelo Banco do Brasil, que repassou aos clientes o menor custo de captação. O Banco também lançou o programa BOMPRATODOS, em abril deste ano, que promoveu reduções ainda mais expressivas nas taxas de juros e contribuiu para o crescimento de 20,7% da carteira de crédito pessoa física e de 25,8% da carteira de micro e pequenas empresas no primeiro semestre de 2012, em comparação com igual período do ano passado.

A carteira de financiamento de veículos originada nas agências do BB é um dos destaques do desempenho do avanço no crédito do Banco do Brasil após o lançamento do BOMPRATODOS, com crescimento de 65% no semestre – evolução de R$ 3,425 bilhões em 31 de dezembro para R$ 5,652 bilhões em junho deste ano.

Considerando os ajustes decorrentes da diminuição da Selic e as reduções do BOMPRATODOS, o Banco do Brasil pratica neste mês de agosto taxas até 79% menores do que as vigentes no mesmo período de 2011, antes da primeira reunião do Copom que iniciou o atual ciclo de reduções na Selic.   

Um exemplo disso é o cheque especial, que teve diminuição de 33% na taxa máxima, passando de 8,49% em agosto do ano passado para 5,7% ao mês, e de 38% na taxa mínima, recuando de 2,15% para 1,34% ao mês. Para os clientes que mantêm conta salário no BB, a queda foi de até 54%, com a taxa máxima ficando em 3,88% ao mês.

No rotativo do cartão de crédito a redução da taxa máxima para os clientes que recebem salário no BB foi ainda maior, de 79%, passando de 13,54% ao mês para 2,88%. Para os demais clientes, a redução chega a 58%, com a taxa máxima agora de 5,7% ao mês.

Para o financiamento de veículos leves novos, a taxa mínima foi reduzida em 37%, passando de 1,23% ao mês para 0,77% ao mês. Já a taxa máxima caiu 29%, saindo de 2,73% para 1,93% ao mês, no intervalo analisado.
As taxas também diminuíram significativamente para pessoas jurídicas, como é o caso da linha para descontos de títulos, que teve a taxa máxima reduzida em 39%, passando para 3,6% ao mês, enquanto a mínima passou de 1,42% para 1,12%, redução de 21%.

Com as sucessivas reduções, o BB posicionou-se em agosto como o banco que pratica as menores taxas de juros de linhas acompanhadas diariamente pelo Banco Central. Se comparadas aos maiores bancos de varejo do País, as taxas médias do BB são atualmente as menores para aquisição de veículos, crédito pessoal, aquisição de bens pessoa física e desconto de duplicatas.

“Temos o compromisso com os nossos clientes e com a sociedade de praticar taxas de juros que sejam as menores do mercado, nas principais linhas de crédito. O Banco do Brasil foi o primeiro a reduzir suas taxas e prepara-se para continuar liderando o sistema financeiro do País nesta nova conjuntura de juros baixos desejada por todos os brasileiros”, afirma Alexandre Abreu, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil.

Fonte: Ascom BB