O governador Belivaldo Chagas anunciou durante coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira, 23, a concessão de reajuste salarial aos servidores públicos estaduais. O reajuste, que terá como data base o mês de abril e não será retroativo, será enviado por meio de  Projeto de Lei à Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). O impacto financeiro anual para os cofres estaduais deverá ser de cerca de R$ 270 milhões.

Conforme anunciado na coletiva de imprensa, o reajuste será de 34,44% para servidores da Administração Pública Geral que fazem parte do PCCV nível básico, médio e superior (GOBS e GOMS); servidores da saúde de nível básico e médio; e servidores da saúde de nível superior – GOS I (assistente social, assistente técnico, biólogo, biomédico, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico veterinário, nutricionista, psicólogo, sanitarista e terapeuta ocupacional.

Já os servidores da saúde de nível superior – GOS II e GOS III (cirurgião bucomaxilofacial, cirurgião dentista, enfermeiro, físico radioterapeuta e médico) e também aqueles da engenheira e arquitetura (PCCV) terão aumento de 10%. Para todas as demais carreiras da administração direta e indireta o reajuste será de 5%.

“A gente precisava tratar do aumento salarial dos servidores, especialmente para aqueles que ganham menos. Depois de feita todas as contas, com responsabilidade e preocupado o tempo todo com o equilíbrio fiscal, estamos anunciando o reajuste. Portanto, na próxima semana, enviaremos o Projeto de Lei para Assembleia Legislativa e, a partir de abril, teremos o reajuste. Isso também representa mais recursos circulando para aquecer nossa economia”, afirmou o governador Belivaldo Chagas, destacando que com a aprovação do PL, o beneficio será ainda mais significativo para aqueles com menores vencimentos.

Magistério

O PL enviado à Alese não abrange, neste momento, o Magistério. As discussões sobre esta categoria seguem em fase avançada, tanto sobre reajuste quanto sobre o destravamento da carreira. Negociações sobre a organização de outras categorias específicas, que não causem impacto financeiro ao Estado, também seguirão acontecendo.

“Continuaremos com as portas abertas para outras discussões com as categorias. O que não posso é inviabilizar a gestão presente, nem o governo futuro. Com relação aos professores, por exemplo, posso dizer que nenhum servidor vai receber menos que o piso, como a gente vem fazendo até hoje”, conclui Belivaldo.

Por Verlane Estácio com informações da ASN

A matéria foi atualizada às 20h10 para acréscimo de informações.