Bitcoin pode atingir marca dos US$ 100 mil em 2022

O ano de 2022 deve marcar uma mudança significativa para o mercado de criptomoedas, segundo especialistas. Eles dizem que a Bitcoin, uma das principais delas, deve atingir o valor de US$ 100 mil (R$ 467 mil) em 2022. Mas os desafios também são enormes.

 

O preço do Bitcoin caiu para abaixo do patamar de US$ 40 mil neste mês, como consequência das preocupações dos investidores globais com o aumento da inflação em muitos países, as tensões geopolíticas e a possibilidade de uma política monetária mais rígida do FED nos Estados Unidos.

 

Fato é que o mercado de criptomoedas está cada vez mais ligado ao financeiro, de ações, nos últimos meses. Isso faz com que ele fique mais suscetível a fatores comuns de quedas de moedas, como a guerra na Ucrânia, por exemplo. Mas é o FED que gera mais preocupação: o banco central americano já disse que pretende reduzir para US$ 95 bilhões mensais o volume de recursos que despeja na economia para combater a inflação.

 

Nos EUA, a inflação já é de 8,5% nos últimos doze meses. No Brasil, só o mês de março teve uma taxa de 1,62%, a mais alta desde 1994 para o mês.

 

“A volatilidade global vai impactar o Bitcoin e os mercados como um todo à medida que os riscos geopolíticos continuam crescendo, assim como as preocupações com a economia”, publicou a consultoria especializada em criptomoedas Bitfinex.

 

O Bitcoin esteve abaixo dos US$ 45 mil por alguns períodos nos últimos meses, e entrou em 2022 na casa dos US$ 50 mil, mas depois caiu para um número preocupante de US$ 34 mil. Em meio às quedas e altas, o preço da criptomoeda se manteve longe do seu maior nível, que foi de US$ 68 mil em novembro. Mesmo assim, o Bitcoin é hoje duas vezes mais valiosa do que era há dois anos.

(Créditos: Tezos/Unsplash)

Apesar da volatilidade, os especialistas esperam que o Bitcoin ultrapasse a marca dos US$ 100 mil em 2022. Os mais otimistas vão além: em um relatório do Deutsche Bank, os investidores esperam que essa marca seja de US$ 110 mil. A explicação para isso vai desde o crescimento histórico do Bitcoin até o fato dele ter acontecido sem que outras criptomoedas tenham seguido o mesmo caminho.

Por outro lado, há previsões extremamente negativas, que dizem que a criptomoeda vai cair tanto que ficará valendo US$ 10 mil em algum momento do ano, mas elas são menores. Mesmo as consultorias mais realistas esperam que a marca dos US$ 100 mil seja atingida em breve. “Essa é a expectativa de quase todos os investidores e analistas do mercado, e que isso aconteça ainda neste primeiro semestre”, disse a consultoria americana Kate Waltman.

 

Mas, de acordo com a imprensa americana, há outro desafio em paralelo: o metaverso. Grandes empresas, como a Nike, por exemplo, já estão encontrando meios de monetizar seus negócios por meio da nova tecnologia. O crescimento de games, mercados e mesmo mundos dentro do metaverso tendem a popularizar as altcoins, moedas usadas apenas nesses espaços virtuais, o que pode mudar rapidamente as previsões para as criptomoedas.

Fonte: Vinícius Mendes

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