Black Friday: pesquisa é essencial em temporada de promoções

A cada dez brasileiros, cerca de oito planejam realizar compras via internet na Black Friday, marcada para a próxima sexta-feira (25). Parte de um levantamento da empresa de análise Nielsen|Ebit, os dados revelam o interesse e engajamento dos consumidores do País com a data, marcada por diversas promoções nos mais variados setores, em especial no do varejo. “Porém, é preciso estar atento para evitar endividamentos não planejados e ter certeza de que aquela é a melhor oferta disponível para aquele produto”, alertou o economista e consultor financeiro Gideon Ferreira.

O especialista explicou que as compras realizadas durante o período da Black Friday, especialmente as de valores elevados, devem fazer parte do planejamento financeiro e caber no orçamento do consumidor, seja uma aquisição realizada à vista ou parcelada. “Nessa temporada, o cartão de crédito deve ser a forma de pagamento mais utilizada pelos brasileiros – cerca de 70%, segundo a Nielsen|Ebit –, e, em média, as compras devem ser parceladas em até seis vezes. Se usado de forma inteligente e planejada, o cartão não é vilão, mas pode se tornar caso o comprador seja negligente com suas finanças”, contou Ferreira, que é executivo da Select Investimentos, em Aracaju.

Além disso, ele ressaltou a necessidade de se monitorar ofertas dos produtos desejados antes e durante a Black Friday. O economista lembrou que as promoções da temporada têm início já no mês de novembro, e que reduções de preço significativas podem ser captadas com monitoramento adequado ao longo do período anterior à data. “Existem vários sites e aplicativos para celular que permitem observar reduções e aumentos de itens diversos, bem como de boas ofertas. Quem monitora esses valores com meses de antecedência, vai saber o momento certo de gastar, seja no dia 25 ou antes dele”, disse.

Falta de controle

Para Gideon Ferreira, uma das principais armadilhas da temporada é a compra por impulso. Essas aquisições, destacou ele, costumam ter valores menores que aquelas de preços mais elevados planejadas para o período, como a compra de eletrodomésticos e eletrônicos, mas causam estrago no orçamento doméstico quando somadas. O economista aconselhou que os consumidores criem um espaço delimitado no planejamento financeiro para essas compras: “assim, adquirimos itens não previstos sem dor de cabeça, já que o teto de gasto com eles está definido”.

Fonte: Assessoria de Imprensa