O crescimento econômico recente mudou o padrão de consumo de papéis sanitários no Brasil. De acordo com um estudo conduzido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o país apresentou a segunda maior taxa média de crescimento entre os principais fabricantes desses produtos desde o ano de 2000, atrás somente da China.
O fenômeno está ligado à expansão da renda das camadas mais pobres da população. Os papéis higiênicos respondem por mais de 75% da produção de papeis sanitários no país que em 2006 chegou a 787 mil toneladas. O segmento inclui ainda toalhas de cozinha, toalhas de mão, guardanapos, lenços e lenços hospitalares. A expansão anual média da produção mundial desses papeis foi de 4,35%, entre 2000 e 2006.
A China que é o segundo maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos puxou o resultado com uma taxa de crescimento de 12,69%. Já o Brasil, que passou da nona para a oitava posição, registrando expansão de 4,73%. O aumento do consumo no país ocorreu principalmente nas regiões Sul, Norte/Nordeste e Centro-Oeste.
Por Ivan Valença
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