Em uma padaria, os funcionários ficam ansiosos para abrir a caixa e ver o quanto o Natal será mais feliz. “A gente coloca no primeiro dia de dezembro, mas por mim colocaria até antes”, diverte-se a atendente Gil Pena. Todo ano, os clientes da panificadora doam, em gorjetas na caixinha, cerca de R$ 250 que é rateado entre seis empregados. Mesma expectativa vive os operadores de caixa de uma casa lotérica do bairro São José. Segundo os funcionários Daniele e Artur, os fregueses fiéis são os que mais doam e outros brincam com a sorte. “Muitos dizem que se acertarem uma aposta vão colocar mais, esse tipo de coisa”, diz Daniele. Caixinha de recompensa Algumas pessoas gostam de recompensar alguns prestadores de serviços com os quais convivem quase que diariamente como flanelinhas, porteiros, faxineiros do trabalho e empregados domésticos, sem intermédio da caixinha. Especialistas em etiqueta recomendam que, ao invés de dinheiro, a pessoa presenteie com algo típico de festa natalina, como panetone ou vinho. Por Glauco Vinícius e Aldaci de Souza
Quando dezembro chega e o clima de final de ano vai tomando conta da cidade, uma velha visitante volta aos balcões de estabelecimentos comerciais e portarias de condomínios: a caixinha de Natal. O valor arrecadado não chega a ser considerado um 14º salário, mas quem recebe garante que é um bom presente. Gil e a caixinha: dinheiro extra
Artur explica que o valor é bom e dá para colocar o peru na mesa na noite de 24 de dezembro. “Dá pra comprar o peru, mas não a ceia completa”, acrescenta. A dupla de atendentes explica que a maior preocupação de quem doa é saber se o dinheiro vai para eles ou pro patrão. “Mas o dinheiro é nosso mesmo”, realça Artur. Arrecadação da caixinha em casa lotérica ajuda a incrementar a ceia
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B