Catadoras de Mangaba de Estância participam de oficina

(Foto: Assessoria de Comunicação)

Geleias de araçá, acerola, cambuí, graviola e manga espada. Bombons, trufas, balas, geleia, petit four, licor, biscoito, torta, bolo e bolinho de mangaba. Compota de caju. Todas essas iguarias foram resultado da oficina sobre processamento e embalagem dos produtos de frutos dos quintais e da restinga, principalmente a mangaba, realizada pelas integrantes do projeto Catadoras de Mangaba, Gerando Renda e Tecendo Vida em Sergipe, Silvana Correa e Patrícia de Jesus, de 02 a 04 de abril, na Unidade Produtiva(UP) do projeto, no povoado de Riboleirinha, município de Estância e que contou com a participação de mulheres extrativistas também das comunidades Manoel Dias e Massadiço.

Seguindo a tradição já criada pelo processo de capacitação do projeto, as Catadoras de Mangaba realizaram uma grande confraternização e reflexão sobre os principais avanços e desafios do grupo. A presidente da Associação das Catadoras de Mangaba & Indiaroba (Ascamai), Alicia Morais, esteve presente no segundo dia dos trabalhos e participou da avaliação. Na oportunidade, temas como a preservação das áreas nativas da mangabeiras e as demandas emergentes também foram discutidos pelo grupo.

Gerando Renda e Tecendo Vida

Realizado desde o ano passado pela Ascamai, o projeto tem parceria com a Universidade Federal de Sergipe e apoio do Movimento das Catadoras de Mangaba de Sergipe. É patrocinado pelo Programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.

Estância

Em Estância, somente 9,06% da área é destinada à extração da mangaba e quase metade (4,45%) é de acesso permitido. O município tem como perfil econômico outras atividades. Algumas chegam a afetar diretamente a cultura da mangaba, como é o caso da carcinicultura, prática que vem crescendo no município, e que gera as seguintes demandas: aumento da área de cultivo, produção, agregação de valor ao produto agrícola, capacitação em gerenciamento e comercialização.

Fonte: Assessoria de Comunicação