Catadoras de mangaba lançam projeto que beneficia 500 mulheres

Catadoras de mangaba lançam projeto para benefício de 500 mulheres (Foto: Portal Infonet)

As catadoras de mangaba de diversas regiões de Sergipe tiveram uma importante vitória em busca do reconhecimento do seu trabalho e também para aprimorar o serviço desempenhado em diversas comunidades de cinco municípios. Na manhã desta quinta-feira, 26, foram apresentados o projeto ‘Rede Solidária da Mulher de Sergipe’ e lançado o site oficial da Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai).

O projeto é apoiado por parceiros como a Petrobras e Universidade Federal de Sergipe (UFS). São cerca de 500 mulheres beneficiadas, de vários pontos do Estado, como o povoado Pontal, em Indiaroba, sede da Ascamai; as comunidades Ribuleirinha e Manoel Dias, em Estância; o povoado Capuã, na Barra dos Coqueiros; povoado Baixa Grande, em Pirambu; e povoado Porteiras, em Japaratuba. Em Carmópolis, foi abrangida toda a área urbana, recebendo cadastros de catadoras interessadas em integrar o projeto. “A ideia inicial era 400, mas as mulheres procuraram e o leque se ampliou. Se identificaram com a proposta. Hoje temos perspectiva de aumentar mais. Vamos trabalhar com a educação transformadora, no sentido de criar possibilidades de profissionalização, que melhore as condições sociais e relações entre as famílias. Trabalhamos nesta perspectiva”, destacou Mirsa Barreto, coordenadora da rede.

Edirani, Mirsa e Alícia explicam como funcionará a Rede Solidária de Mulheres (Foto: Portal Infonet)

Serão disponibilizadas oficinas, como a de processamento de alimentos, agroecologia e educomunicação, áreas afins à atividade. Para Adirani Souza, presidente da Ascamai, o projeto veio para fortalecer. “É para dar oportunidades, vai desenvolver e dar renda a famílias. Vamos passar um pouco do que conhecemos”, frisou.

O cotidiano das comunidades é de bastante trabalho e cooperação. Alícia Morais, presidente do Movimento de Catadoras do Estado conta como acontece a colaboração no processo de colheita da mangaba. “Graças a dois projetos anteriores, temos unidades produtivas a todo o vapor. Mulheres trabalham na cata, nas produções em si e na militância, atuando nos espaços conquistados dentro e fora de Sergipe. A mangaba vai para diversas cidades, outros estados e até para fora do país!”, celebrou.

O projeto do portal foi desenvolvido com imagens do processo de cata e produção das mangabas nas áreas produtivas. O endereço é o www.ascamai.com.br.

Por Victor Siqueira

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