Para o economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Luís Moura, em todo o país, o cheque vem sendo substituído pelo cartão, embora continue tendo uma participação significativa. Essa substituição, porém, não traz impacto para a economia sergipana, uma vez que o uso dos cheques tem diminuído, mas as vendas no comércio têm aumentado. “A principal forma de pagamento continua sendo mesmo o dinheiro à vista”, complementa Moura. Ele explica ainda que a substituição tem sido feita porque os comerciantes e os consumidores se sentem mais seguros com a utilização dos cartões. Para os primeiros desaparece o risco do cheque sem fundo e para os consumidores, o de ter um talão de cheque roubado e utilizado por terceiros. “Se for roubada, a pessoa liga para administradora do cartão e bloqueia na mesma hora, com o cheque, esse processo é mais lento”, acrescenta. Cheque especial O economista sugere que os correntistas que já utilizam os cartões de débito e crédito façam a opção de cancelar o cheque especial. “Eles podem deixar de pagar as altas taxas do cheque especial”, aconselha Luís Moura. Para ele, o cartão de crédito pode substituir o cheque especial, sem que o correntista pague tão caro por isso.
Os cheques têm perdido espaço no comércio sergipano para os cartões de crédito e débito. Em junho de 2007, houve uma redução de 34,23% no número de cheques descontados em Sergipe em relação ao mesmo mês do ano passado. Ainda assim, o número de cheques sem fundo aumentou em relação a 2006. Luís Moura, economista do Dieese
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B