Com 600 mil em caixa, a Jucese poderia reduzir taxas

Neste momento em que está em cartaz o filme da desoneração das pequenas e médias empresas, bem que o governo do Estado poderia fazer uma gracinha maior, agora com a Junta Comercial de Sergipe. Até há quatro, cinco anos atrás, a Junta Comercial cobrava R$ 74,00 para o registro de uma nova empresa.

De lá prá cá, embora a inflação não tenha sido essas bolas todas, a Junta Comercial botou prá quebrar, cobrando 74 reais por cada papelada que fosse registrar. Houve, naturalmente, muito protesto e aí a Junta Comercial fixou-se no valor de R$ 135,50, mais a taxa do Governo Federal de R$ 5,05, para o registro de uma nova empresa. Ainda assim, é caro, muito caro, talvez uma das taxas mais caras do País. 

Como a Junta Comercial ocupa um prédio novo e vistoso, na Rua de Propriá, inclusive com estacionamento privado, ela não precisa de grana nova para reformas de sua sede. Logo, como é que se entende que a Junta Comercial esteja “estocando” dinheiro? Ela tem hoje em caixa nada menos que R$ 600 mil reais. Tem, portanto, gordura para queimar e facilitar a vida daqueles que desejam sair da informalidade, com a nova Lei Geral, baixando o preço de suas taxas.

Por Ivan Valença

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