Comerciários e patrões não fazem acordo em negociação

Ronildo Almeida diz que a categoria espera que o processo de negociação seja o mais rápido (Foto: Arquivo Infonet)

Os empregados na área de comércio e serviços do estado de Sergipe aguardam com expectativa as negociações coletivas de trabalho. Segundo o presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe, Ronildo Almeida, a categoria espera que o processo de negociação seja concluído o mais rápido possível, porque a data base da categoria é primeiro de maio. “Esperamos fechar essa negociação em bloco com os patrões, porque do outro lado estão os interesses de todos empregados”, acrescentou.

"Nos últimos tempos, estamos tendo dificuldades com alguns seguimentos do patronato, alguns até devendo um reajuste de salário e condições de trabalho por falta de uma convenção coletiva de trabalho. Entendemos, ser uma politica ante sindical, retrógrada e com requinte de crueldade contra os trabalhadores que não se submetem a ser explorados com a falta de pagamento de horas extras, se contrapondo ao famigerado banco de horas empurrado de cima pra baixo para aumentar os lucros das empresas", explicou Ronildo.

Segundo o presidente da Fecomse, a classe dos comerciários espera uma negociação respeitosa, assim como aconteceu em anos passados, mas que com as mudanças na Federação do Comércio do estado de Sergipe, aonde existem interesses diversos, inclusive com retirada de conquistas da classe trabalhadora, entre outras  a terceirização defendida pelo deputado federal Laércio Oliveira, que também é o presidente da Federação dos patrões.

Reunião

Representando a Delegacia Regional do Trabalho e Emprego, o dr Nilson Socorro foi o mediador da reunião realizada no dia 11 de maio entre os representantes da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe e da Federação do Comércio de Sergipe, em torno da primeira rodada de negociação da convenção coletiva de trabalho de 2016/2017, onde apenas o assessor dos Sindicatos dos Atacadistas e das Farmácias, Tiago Cabral, não aceitou assegurar a data base.

Fonte: Ascom Fecomse

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