Comércio: patrões e empregados fazem negociação

Segunda rodada começa no dia 13 (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Os representantes dos comerciários, dos comerciantes e da Superintendência Regional do Trabalho em Sergipe se reúnem na próxima segunda-feira, 13, às 9h, na sede da Superintendência Regional do Trabalho (SRT) para discutir um novo piso salarial para os empregados do comércio que estão ganhando R$ 622, após o aumento do salário mínimo.

Essa é a segunda rodada e a expectativa do presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe, Ronildo Almeida, é de que patrões e empregados cheguem a um acordo, evitando assim a insatisfação da categoria, desgaste no processo prolongado de negociação e maiores perdas salariais para os trabalhadores.

No primeiro encontro, ocorrido no último dia 02, representantes dos empregados e dos patrões discutiram sobre as propostas apresentadas, com participação do mediador da Seção de Relações do Trabalho, José Fontes Silva, mas não chegaram a um acordo.

O setor patronal oferece como proposta um reajuste de R$ 3,00 para o piso não especializado com isso, o salário passaria para R$ 625,00, e R$ 13,00 para o especializado que ficaria em R$ 635,00. Os empresários também querem a abertura do comércio nos dias 17 de Março e 21 de Abril, referentes, respectivamente, aos feriados do aniversário da cidade de Aracaju e Tiradentes.

A Federação dos Comerciários tentou antecipar a data base da categoria de maio para janeiro e estabelecer um piso único, mantendo as demais cláusulas da Convenção Coletiva em vigor, mas os comerciantes preferiram levar a reivindicação para discutir com toda sua classe.

A proposta alternativa apresentada pelos representantes dos empregados é de 9,5% de reajuste sobre o salário vigente em 31 de janeiro deste ano e concessão de apenas um feriado para abertura do comércio. Com esse índice o piso da categoria seria de R$ 681,09, retroativo a 1º de janeiro.

Até 31 de dezembro, os pisos salariais do comerciário sergipano eram R$ 585,00 para o não especializado e R$ 600 para o especializado.

Fonte: Fecomse