Congelamento de tarifa é cobrado em ato público

Alana Nascimento fala lema no megafone (Fotos: Monique Garcez/ Portal Infonet)

Mobilização ocorreu em frente a CMA

Flávio Marcel conta que  a Frente quer realizar audiência com vereadores

Lucas se diz contra ao aumento da tarifa de ônibus

A Frente em Defesa da Mobilidade e Transporte Público promoveu um ato público na tarde desta quinta-feira, 21, em frente à Câmara Municipal de Aracaju (CMA). O objetivo foi tentar pressionar os vereadores para que eles assumam uma posição com relação ao aumento da tarifa e para que eles cumpram o artigo 241 da Lei Orgânica municipal, no sentido de que eles votem a proposta de mudança do valor antes que a prefeitura decrete um aumento.

Com o lema ‘Se a passagem aumentar, o trânsito vai parar’ os manifestantes cobraram também a realização de uma audiência com a participação dos vereadores, e uma auditoria para saber se realmente as empresas de transporte público estão com a situação financeira abalada.

Os participantes do ato aproveitaram ainda a oportunidade para tentar se pronunciar durante a sessão da Câmara. Segundo o coordenador de comunicação do movimento ‘Não Pago’, Flávio Marcel, a intenção era conversar com os vereadores, entregar a carta de mobilização e ainda solicitar a audiência.

“Com essa ação nós pretendemos amadurecer o debate e tentar mobilizar mais pessoas”, afirma a estudante Alana Nascimento, membro do movimento estudantil da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Ela acredita que as ações de mobilização estão avançando, e um exemplo disso é o não aumento da tarifa de ônibus no ano passado.

Apoiador da causa, o vereador Iran Barbosa (PT) foi cumprimentar os manifestantes e declarou que a mobilização é necessária. “O movimento é legítimo, e eles só querem a gente participe e cumpra o que estabelece a Lei Orgânica”, declara. Já Lucas Aribé (PSB) afirma que não existe motivo para que haja aumento da tarifa de ônibus, e que o valor deveria ser inferior a R$ 2,25.

VCA

Sobre os últimos problemas ocorridos com a VCA, o coordenador de comunicação do movimento ‘Não Pago’, disse que acredita-se que o caso desta empresa não acontece por acaso. “Entendemos que eles querem declarar falência para abrir uma nova empresa e entrar na licitação do transporte”, revela, enfatizando que a VCA é uma das “campeãs em problemas trabalhistas do estado. “Recebemos a informação que há alguns anos, a VCA já pediu falência e que esta não foi concedida porque ela está ligada a outras empresas”, ressalta Flávio Marcel.

Por Monique Garcez e Aldaci de Souza

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