Convênio pretende desenvolver ostreicultura no NE

Convênio entre Sebrae, UFS e Fapese (Foto: divulgação)

Um convênio de cooperação técnica e financeira assinado nesta terça-feira, 17, entre o Sebrae, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese) irá garantir a execução de um estudo para desenvolver a cadeia da ostreicultura (cultivo de ostras) em quatro estados nordestinos.

A proposta das entidades é promover a avaliação dos estoques naturais de ostras em Sergipe, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte e a identificação de espécies para fins de melhoramento genético, contribuindo assim para a geração de conhecimento, aumento de competitividade no setor e a redução de potenciais impactos ambientais da cadeia na região.

Os estudos e pesquisas serão desenvolvidos no Povoado Pontal, localizado no município de Indiaroba. O convênio terá a duração de 18 meses e prevê um investimento de R$ 410 mil para a execução das atividades.

“Queremos identificar as espécies mais resistentes e com maior competitividade. A partir daí, serão feitos testes em três sistemas de cultivo buscando identificar qual modelo é mais viável. Esses testes serão desenvolvidos também nos demais estados, permitindo assim descobrir as particularidades de cada região”, explica o professor do Departamento de Biologia da UFS e coordenador do projeto, Edílson Divino de Araújo.

As atividades desenvolvidas em Sergipe fazem parte de um projeto estruturante desenvolvido pelo Sistema Sebrae na região Nordeste para  fortalecer a cadeia da ostreicultura. Em Alagoas, pesquisadores estão se dedicando à identificação de possíveis doenças que podem atingir as espécies e aos estudos de rastreabilidade do material. Já no Rio Grande do Norte, será realizada a reprodução das sementes de ostras apontadas pelos estudos como as mais viáveis para a comercialização.

“O objetivo final desse projeto é oferecer aos produtores e potenciais investidores  informações sobre as espécies e sistemas de cultivo mais adequados para cada região, que tipo de doença as espécies podem contrair, quais legislações regem a atividade, além de identificar possíveis mercados para esses produtos. Com isso, iremos fortalecer toda a cadeia, contribuindo para o fortalecimento dos pequenos produtores e o criação de novos negócios”, ressalta o superintendente do Sebrae em Sergipe, Lauro Vasconcelos.

Fonte: Sebrae