Correios: categoria aguarda audiência no TST

Categoria entrou em greve na quinta-feira, 18 (Foto: Arquivo Infonet)

Funcionários dos Correios em Sergipe continuam em greve. Parte da categoria reivindica reajuste de 8,7%, reposição inflacionária, a não privatização da empresa, bem como realização de concurso público.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sinditect), Sérgio Lima, mesmo com a greve, os serviços continuam sendo realizados normalmente. “Iniciamos a greve na quinta-feira [18], mas 50% dos funcionários continuam trabalhando. Os serviços funcionam, mas de modo precário, porque o numero de funcionários foi reduzido”, afirma.

O próximo passo da categoria será aguardar a audiência que vai acontecer no próximo dia 23 no Tribunal Superior do Trabalho (TST) entre o Comando do Sindicato e a direção dos Correios. Categoria ainda pretende realizar uma assembleia no mesmo dia para definir os novos rumos do movimento.

Em nota enviada ao Portal Infonet, a assessoria de comunicação dos Correios fez alguns esclarecimentos com relação à situação da greve em Sergipe.

"Sobre a Negociação: Em busca de acordo, os Correios ofereceram aos trabalhadores reajuste de R$ 200 em forma de gratificação, a ser incorporada gradualmente, nos salários de quem recebe de R$ 1.084 a R$ 3.077,00. Para quem recebe acima de R$ 3.077,00, o reajuste é de 6,5% no salário base. O reajuste proposto representa um aumento de cerca de 20% sobre o salário base dos agentes de Correios (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo) e abrange 91 mil pessoas (cerca de 90% do efetivo da empresa). A proposta inclui ainda reajuste significativo do vale-cesta, de R$ 158,45, passa para R$ 188,58, e 3 unidades extras de vale alimentação/refeição por mês, com valor de R$ 30,13 cada. O Vale Alimentação/refeição mensal, para os que empregados que trabalham de segunda a sexta-feira, será de R$ 971,96 e para os que trabalhando de segunda a sábado, totalizará o valor de R$ 1.092,48. Ainda: todas as demais cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho foram contempladas com ganhos para os trabalhadores dos Correios.

Situação em Sergipe: Em Sergipe, a situação é de normalidade, uma vez que o percentual de empregados que continuam trabalhando regularmente acompanha os números nacionais, ou seja, apenas 3,8% dos empregados aderiram à grave. Todo o restante (9,2%) continua trabalhando, fato que garante o funcionamento de todas as unidades operacionais e de atendimento.

Por Aisla Vasconcelos

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