Cresce número de assaltos a Postos de Combustível

Posto de Combustíveis são mais vulneráveis a assaltos (Foto: Arquivo Infonet)

O número de assaltos a postos de combustível ocorridos na capital causa preocupação ao setor e mostra que os estabelecimentos comerciais destinados à comercialização de derivados de petróleo são bem mais vulneráveis. Neste ano, em pouco mais de um mês, já foram contabilizados 11 assaltos a postos de combustíveis, segundo estatística do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe (Sindpese).

No ano passado, a estatística do sindicato está limitada ao período que compreende os meses entre maio e novembro. No período, segundo o sindicato, foram registrados 27 assaltos a este tipo de estabelecimento comercial.

Em função das constantes ocorrências criminosas, muitos empresários deixaram de operar durante a madrugada e aqueles postos que antigamente tinham funcionamento 24 horas acabaram com horários limitados para evitar a ação dos criminosos.

As práticas são semelhantes. Geralmente, conforme registros da Polícia Civil feitos em boletins de ocorrência, os assaltos são praticados com uso de motocicletas ou ciclomotores, que encontram mais facilidades no acesso e durante a fuga. “Por ser área aberta, em local de fácil acesso, os postos acabam mais vulneráveis”, comenta o presidente do Sindpese, Flávio Andrade.

Ele informou que, no ano passado, diretores do Sindpese se reuniram com o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy, que prometeu adotar medidas para melhor monitorar os empreendimentos. “Mas a questão da segurança não é apenas com relação aos postos de combustível, é uma coisa muito complexa”, reconhece o presidente do sindicato. Os donos de postos de combustíveis também estão dando a contribuição para facilitar o trabalho da polícia, segundo Andrade, na medida que estão equipando os empreendimentos com câmeras de segurança. “As câmeras não inibem, mas facilitam a investigações depois que o fato acontece”, comenta.

Aos proprietários de postos de combustível, o presidente do sindicato orienta a adotar medidas que possam inibir a ação dos marginais. Além de instalação de câmeras de segurança, o presidente do sindicato ressalta a necessidade dos proprietários de postos mudarem a rotina, especialmente quanto ao recolhimento do dinheiro. “E, para este caso, cada um vai adotar a medida que for mais conveniente dentro de sua realidade”, observa.

Por Cássia Santana

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