Crise da aviação é debatida em comissão

A crise da aviação comercial brasileira foi debatida na última quarta-feira, na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, sob a presidência do deputado Albano Franco e com a participação da dra. Solange Paiva Vieira, presidente da Agência Nacional Civil (Anac).

 

De acordo com os dados apresentados pela presidente da Anac o número de pessoas embarcadas passou de 28 milhões em 2000, para 45 milhões em 2007, ou seja, cresceu 60,7% no período, ou 7,6% ao ano, em média. É um senhor crescimento, diga-se de passagem. Isto, em parte, explica o caos aéreo no Brasil, já que esta notável expansão não foi acompanhada por investimentos na modernização da infra-estrutura aeroportuária, formação e aperfeiçoamento de pessoal, como também na abertura do mercado aeroviário doméstico às empresas estrangeiras, como, aliás, se fez com muito sucesso em outros setores da economia, a exemplo de telecomunicações e serviços bancários.

 

Questionada pelo deputado Albano Franco sobre este item, a dra. Solange foi taxativa: o mercado interno está reservado para as empresas brasileiras (leia-se TAM e Gol). Com este oligopólio e sem competição, dificilmente o usuário brasileiro terá à sua disposição serviços eficientes.

 

Por Ivan Valença

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