Governador desabafa sobre a crise financeira (Foto: Portal Infonet) |
Após anúncio de parcelamento dos salários dos servidores, o Governador Jackson Barreto (PMDB) desabafou sobre a crise financeira, relatando que os problemas são decorrentes da queda do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Segundo o governador em relação ao Fundeb foi de R$ 14 milhões, já em relação ao FPM foram R$ 77 milhões a menos.
“Eu me sinto constrangido e humilhado de olhar para a população e não ter os salários dos servidores públicos para pagar. Mas é culpa minha? São R$ 77 milhões a menos, este mês, do Fundo de Participação dos Estados”, disse o governador negando que merendeiras estejam sem receber salários desde maio.
“Não é verdade que as merendeiras estão sem receber desde maio. Apenas os que participaram da greve depois de ter recebido o Plano de Cargos, Salários, Carreiras e Vencimentos, nada mais do que 1200 servidores é que tiveram o seus salários suspensos”, disse o governador ressaltando que estudará cada caso.
“Nós vamos estudar e cada caso é um caso. É preciso neste momento compreensão porque com radicalismo nós não vamos resolver, neste momento é preciso compreensão. Eu só quero compreensão porque os fatos que estão acontecendo não são da responsabilidade do governo do Estado. Eu fiz a minha parte, eu fiz ajustes no Estado. A gente está funcionando com dificuldades com recursos para custeio. Nós não temos mordomia, estamos fazendo a nossa parte, mas infelizmente a situação do país leva a derrocada dos estados, com a perda de recursos”, pediu.
Fundeb
“O Fundeb que nunca houve problema teve uma queda de R$ 14 milhões de reais. Os professores que estão em sala de aula receberam dinheiro e os que estão na base do apoio das diretorias regionais da própria secretária da educação não receberam os seus salários ainda”, acrescentou.
Presidente
Jackson falou ainda sobre a conversar com o presidente Michel Temer. “Eu ontem [3] fui conversar com o presidente Temer, me sentei com ele e mostrei que está difícil governar. Os estados estão quebrados é preciso que a gente encontre uma saída e a saída que a gente pode encontrar só é possível em um ambiente de paz, tranquilidade, compreensão e amor. Não adiante radicalizar porque o radicalismo não trará o dinheiro”, enfatizou.
Por Kátia Susanna
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