Entidades empresariais e da indústria do Estado de Sergipe estão mobilizados para barrar a aprovação da CSS no Senado. Depois de terem perdido uma batalha na Câmara com a aprovação por apenas dois votos de diferença, o presidente do fórum Empresarial de Sergipe, Aroldo Franca, afirmou que a mobilização vai ser maior agora. “As 49 entidades de Sergipe junto com as demais do país dos setores empresariais e da indústria enviaram carta para cada um dos senadores. Nós estamos fazendo um apelo veemente para que o imposto não seja aprovado”, declara. A justificativa dos dois setores é que o prejuízo para a economia será muito grande. “Vai desestimular o setor na hora que começa a haver crescimento, Haverá desaquecimento da economia e nós já estamos no limite”, afirma Aroldo. Para o economista Nilton Pedro, “o impacto será negativo em função da carga tributária elevada”. No entanto, ele afirma que segundo os dados divulgados, 93% das pessoas ficarão isentas. Além disso, afirma que “será cobrado um valor pequeno de cada contribuinte, mas se somado vai ser muito dinheiro para a Saúde”, afirma. O presidente da Associação Comercial de Sergipe (Acese), Lauro Vasconcelos, concorda que a CSS não terá um peso tão grande para quem paga, mas questiona: “não há necessidade da criação de novos tributos, com a justificativa de ser para a Saúde. A carga de arrecadação está aumentando por que não tirar daí a contribuição para a Saúde?”, questiona. Ele afirma que os empresários e indústria terão que embutir o imposto nos produtos o que vai acabar sendo repassado para o consumidor. “Quem vai pagar será a sociedade como um todo e não uma pequena parcela que recebe acima do limite de R$ 3.038”, acredita Lauro, acrescentando que conseqüentemente a inflação, que já gira em torno de 6%, sofrerá aumento. Por Carla Sousa
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