Curso de cabeleireiro prepara aracajuanos

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), que desenvolve o Programa de Qualificação Profissional, está treinando mais 25 cidadãos com o objetivo de capacita-los para atuar como cabeleireiros em salões de beleza da cidade. O curso teve início há três semanas, na Unidade de Qualificação e Produção do Jardim Esperança, bairro Inácio Barbosa.

De segunda a sexta-feira, durante três horas diárias, homens e mulheres buscam o aprendizado teórico e prático, sob o comando da instrutora Maria José da Cruz Silva. As aulas, cuja frequência até o momento é de 100%, devem terminar na primeira quinzena de dezembro, quando ocorrerá a entrega dos certificados.

O curso propõe ensinar cuidados básicos para a saúde do cabelo, além de técnicas de relaxamento, tintura, decapagem, cortes masculino e feminino, cauterização, escovas marroquina e progressiva, entre outros. A instrutora Maria José afirma que também faz questão de repassar aos alunos orientações importantes sobre questões como ética, respeito, honestidade, higiene, atendimento e discrição.

“Um bom profissional, além de executar com excelência o seu trabalho, não deve se envolver em fofocas. Necessariamente, um salão de beleza não precisa ser um foco de conversas sobre outras pessoas”, comenta a instrutora.

Outro ponto importante, de acordo com Maria José, é o processo de fidelização, que só depende da qualidade do profissional. “É preciso avaliar as atitudes e valores, bem como se reciclar constantemente. Um bom profissional aprende a fazer seu diferencial. Não importa a concorrência”, explica.

Planos

Um dos alunos tem um sobrenome que define bem sua personalidade. Carlos Augusto da Costa Guerreiro já exerceu várias profissões, a exemplo de publicitário, vendedor, artesão e outras. Pela Fundat, já fez cursos de luteria e tomates secos.

Sempre curioso e com espírito inovador, o treinando deseja ser cabeleireiro por sentir que tem aptidão, além de considerar a área promissora. “Estou confiante e já penso em montar o meu salão, cujo nome será Guerreiro”s Centro de Beleza”, revela, acrescentando que a instrutora o está incentivando a realizar seu sonho.

Maria Vânia Alves da Silva Matos, 39, é manicure e trabalha em um salão de beleza. “Quero ampliar meus conhecimentos, já que trabalho em salão e, aprendendo a técnica, é claro que não vou mais trabalhar para ninguém. Quero ter o meu próprio negócio”, disse.

Marlene Maria dos Santos, 50, é dona de casa, mas sonha em ser cabeleireira. “Estava quase desistindo por conta da minha idade, mas nunca é tarde para concretizar um sonho. Estou recebendo o apoio da minha família e já tenho o local para montar o meu salão”, comemora.

Para exercer a profissão, o cabeleireiro tem várias opções. O profissional pode trabalhar em centros especializados, atender em sua residência ou salão, e ainda atender no domicílio do cliente.

Fonte e Foto:AAN

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