Custo da cesta básica em Aracaju diminuiu 3,04% em junho

Análise realizada pelo Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (FIES), com base nos dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), revelou que, em junho, o valor médio da cesta básica na capital sergipana ficou em R$ 561,96, o menor custo dentre as capitais pesquisadas.

Em termos relativos, na comparação com junho do ano passado, verificou-se uma retração de 0,91% no valor da cesta. No comparativo com o mês imediatamente anterior, maio último, observou-se uma redução de 3,04% no custo do conjunto de alimentos essenciais. E no acumulado do ano (de janeiro a junho) o custo da cesta básica cresceu 8,64%.

Custo médio das cestas nas outras capitais em junho/2024

No mês analisado, levando-se em consideração a comparação com o mês anterior (maio/2024), observou-se redução no valor da cesta básica em sete das capitais pesquisadas, com destaque para Natal (-6,38%), Recife (-5,75%) e João Pessoa (-3,76%). Nas demais capitais pesquisadas, o valor da cesta básica aumentou. Os maiores percentuais de altas foram registrados no Rio de Janeiro (+2,22%), Florianópolis (+1,88%) e Curitiba (+1,81%).

Em relação a junho de 2023, as capitais que apresentaram altas mais significativas foram: Rio de Janeiro (+9,90%), Curitiba (+7,66%) e Brasília (+7,51%). Na mesma comparação verificou-se redução no custo da cesta básica em Recife (-6,16%), Natal (-5,22%), João Pessoa (-1,25%) e Aracaju (-0,91%).

Em termos absolutos, a capital com a cesta mais cara, no mês analisado, foi São Paulo (R$ 832,69), seguida por Florianópolis (R$ 816,06) e Rio de Janeiro (R$ 814,38). Já as capitais com as cestas mais baratas foram Aracaju (R$ 561,96), seguida por Recife (R$ 582,90) e João Pessoa (R$ 597,32).

Aracaju obteve destaque nacional ao registrar, na comparação com o mês anterior (maio/2024), redução do preço do óleo de soja (-0,77%) e a redução mais expressiva no quilo da carne bovina de primeira (-2,24%).

Fonte: FIES