“A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central em elevar a taxa básica de juros da economia (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 16,25% para 16,75% ao ano, para nós demostra a receita conservadora adotada pelo governo, que certamente continuará inibindo o crescimento econômico, tornando cada vez mais distante as possibilidades de solução para o grave problema do desemprego”. A afirmação é do presidente da Central Única dos Trabalhadores em Sergipe (CUT-SE), Antônio Carlos da Silva Góis.
O dirigente cutista considera inaceitável que se adote uma política monetária que trabalhe em sintonia com a especulação financeira e à revelia das expectativas de todos os demais segmentos da sociedade brasileira. “Não aceitam os argumentos de preocupação com a retomada do crescimento econômico, em especial do setor industrial. Nem o temor da falta de investimentos”, afirmou.
“A CUT, além de declarar publicamente sua discordância com as elevadas taxas de juros, cobra determinação do presidente da República em relação a suas propostas históricas de retomada do crescimento e combate à especulação e o desemprego A CUT defende o controle da inflação, mas através de políticas que promovam a produção, o que é incompatível com a elevação dos juros”, concluiu Góis.
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