O diretor-executivo do Banco Mundial para o Brasil, Colômbia, Filipinas, Trinidad & Tobaco, Suriname, Panamá, Equador, Haiti e República Dominicana, economista Otaviano Canuto, disse em Aracaju, onde esteve no final de semana, em férias, que “a boa qualidade da gestão macroeconômica brasileira tem impedido que as turbulências políticas prejudiquem a boa percepção externa quanto a nossa economia”.
Segundo ele, essa blindagem da economia em relação à política se revela nos baixos prêmios de risco que seguidamente os mercados vêm estabelecendo em relação ao Brasil. “De fato, os saldos comerciais continuam indo muito bem, a inflação em baixa permite vislumbrar juros mais baixos no futuro próximo, os dados da produção industrial do país durante o segundo trimestre surpreenderam favoravelmente os analistas, as contas públicas apontam na direção da continuidade na queda da dívida pública e, portanto, há margem para otimismo quanto à economia brasileira. E o resto do mundo está vendo isso”, explicou.
Otaviano Canuto disse ainda que o Brasil é visto como um país em processo de aprimoramento de suas instituições e que “nenhum país do mundo está cem por cento livre de momentos como o que estamos vivendo hoje. O importante é ter instituições que se mostrem capazes de lidar com uma situação como essa em que estamos. De uma forma ou de outra, o país vai sair mais saudável dessa crise, porque serão dados provavelmente novos passos no aperfeiçoamento de nosso sistema político-eleitoral, na direção de maior transparência e do cumprimento das regras estabelecidas”.
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