O recente aumento da taxa de exportação da carne bovina do Brasil para países orientais, a exemplo da China, vem provocando um aumento significativo do preço da carne oriunda do abate no país. Economistas recomendam que, durante o período, a população deve buscar outras alternativas em proteínas, com o objetivo de diminuir o valor do produto.
A informação é avaliada pelo economista sergipano Idalino Souza. De acordo com ele, a utilização de alternativas proteicas diferentes geram uma diminuição do consumo da carne bovina. “O ideal é a substituição por peixes, frangos e outros tipos de proteínas, porque a tendência é que, com essa carne estocada e não vendida, ela acabe caindo”, conta.
Segundo o economista, a tendência é que o preço do mercado bovino permaneça em alta, haja vista que a taxa de exportação também permanece em um cenário de crescimento no país. “Não será de uma hora pra outra que ela voltará à condição normal. A demanda externa aumentou radicalmente e não é normal que esta diminua imediatamente”, cita Idalino, que também explica o fenômeno, “Nosso país é um exportador de carne e os nossos clientes externos estão se vendo forçados a substituírem a proteína consumida lá, por exemplo a China, que mudou a prática de consumo de suínos e passou a importar mais carne do Brasil”, complementa.
Aracaju
Em Aracaju, recentemente, o Portal Infonet ouviu consumidores e proprietários de estabelecimentos do ramo e as reclamações foram unânimes quanto ao valor praticado na capital sergipana. Em alguns frigoríficos o preço chegou a atingir uma alta de mais de R$ 2 em apenas uma semana, conforme registros de consumidores.
por Daniel Rezende
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