Eletricitários realizam ato e prometem greve em Sergipe

Eletricitários insatisfeitos com falta de acordo coletivo 

Os eletricitários realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira, 29, na porta da Empresa Distribuidora de Energia Elétrica do Estado de Sergipe (Energisa). A mobilização demonstra o grau de insatisfação dos trabalhadores com a falta de entendimento para a assinatura do acordo coletivo de trabalho que vai vigorar nos próximos 12 meses.

O presidente do Sindicato dos Eletricitários do Estado de Sergipe (Sinergia), Sérgio Alves, informou que os trabalhadores estão dispostos a paralisar as atividades por tempo indeterminado, caso não haja avanços na mesa de negociação. No ato, os manifestantes observaram que as negociações foram iniciadas há cerca de dois meses e a empresa não apresentou propostas que representassem avanços para a valorização da mão de obra produtiva. O presidente do Sinergia informou que a empresa apenas apresentou proposta de reajuste salarial de 8%, na última rodada de negociação. Para o sindicalista, este percentual é insatisfatório uma vez que está abaixo dos índices da inflação acumulada nos últimos dozes meses.

Nas quatro rodadas de negociações, segundo Sérgio Alves, a diretoria da empresa apresentou propostas diferenciadas, saindo do patamar dos 5,7% iniciais para alcançar a margem de 8%. E, em contrapartida, conforme o presidente do sindicato, os valores relacionados ao abono salarial permanecem congelados, sem perspectiva, inclusive, de estabelecer os novos valores para o auxílio alimentação e outras cláusulas sociais.

Para o presidente do Sinergia, esta postura da empresa se configura como verdadeira contradição já que a empresa realiza altos investimentos para mostrar para a sociedade que possui uma política de valorização dos seus colabores.

Energisa

A assessoria de comunicação da Energisa informou que o processo de negociação ainda não acabou e que, portanto, continua dentro do prazo. Ainda segundo a assessoria, a negociação procede do mesmo modo que nos outros anos. “A Energisa está ciente, mas tem que avaliar o contexto para tomar as decisões”, ressaltou André Brito, assessor da empresa.

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