Em quatro meses cesta básica em Aju tem alta de 21,40%

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

A alta nos preços dos produtos alimentícios essenciais continuou a predominar, em abril, e 12 das 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram este comportamento. As maiores elevações foram apuradas em Recife (6,55%), João Pessoa (5,94%), e Belém (5,25%). As retrações ocorreram em seis capitais, sendo as mais significativas em Salvador (-4,63%), Porto Alegre (-3,00%) e Campo Grande (-1,73%).

No último mês, São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 344,30), apesar de o aumento verificado ser apenas o oitavo maior. Na sequência aparecem Manaus (R$ 339,64), Vitória (R$ 328,94) e Rio de Janeiro (R$ 327,52). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 247,72), Salvador (R$ 268,05) e Campo Grande (R$ 271,65).

Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em abril deste ano, o menor salário pago deveria ser de R$ 2.892,47, ou seja, 4,26 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00. Em março, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.824,92 ou 4,17 vezes o piso vigente. Em abril de 2012, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.329,35, o que representava 3,74 vezes o mínimo de então (R$ 622,00).

Variações acumuladas

No acumulado dos primeiros quatro meses de 2013, as 18 capitais apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações situaram-se em João Pessoa (22,33%), Aracaju (21,40%) e Recife (19,84%). Os menores aumentos foram verificados em Porto Alegre (6,08%) Florianópolis (7,36%) e Goiânia (8,00%).

Em doze meses – entre maio de 2012 e abril último – período em que o Dieese divulgava a estimativa de preços da cesta básica em 17 capitais, sem os dados de Campo Grande – MS, os aumentos do custo da cesta básica ainda matem-se acima de 10% em todas as regiões. As  maiores variações ocorreram em: João Pessoa (34,11%), Recife (33,21%) e Fortaleza (32,99%). Os menores aumentos foram verificados em Porto Alegre (16,48%), Curitiba (18,98%) e Florianópolis (20,75%) e Goiânia (20,76%).

Com informações do Dieese

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