Embrapa faz palestra sobre zoneamento agrícola

A pesquisadora da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju – SE) Ana Alexandrina Gama da Silva ministra palestra sobre o Programa de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zoagro) para a safra 2010, que contemplou 13 culturas para o Estado de Sergipe. Produtores, representantes de órgãos de assistência técnica, associações, secretarias de agricultura e de instituições bancárias devem participar do evento, que ocorrerá nesta terça, 23 de fevereiro, às 9h, no auditório da Embrapa Tabuleiros Costeiros, avenida Beira-Mar, 3250, Bairro Jardins, Aracaju.

As portarias das culturas contempladas – algodão, amendoim, banana irrigada, caju, cana-de-açúcar (produção de etanos, açúcar e outros fins), coco (sequeiro e irrigado), feijão, feijão-caupi, milho, sorgo, mamona, mandioca e maracujá – podem ser acessadas no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O Zoneamento Agrícola é um instrumento do Mapa que identifica, para cada município, a melhor época de plantio, tipo de solo e as cultivares recomendadas. O objetivo é minimizar os riscos de ocorrência de adversidades climáticas coincidentes com as fases mais sensíveis das culturas. Conhecer o que determina as portarias do Zoagro é importante porque para a obtenção de créditos ao amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os produtores devem obedecer às indicações técnicas estabelecidas no zoneamento. E o enquadramento das operações no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) está restrito aos empreendimentos conduzidos nas áreas de abrangência do Zoneamento.

O zoneamento agrícola de risco climático é uma ferramenta técnico-científica que resulta do trabalho de uma equipe técnica multidisciplinar e que utiliza metodologias desenvolvidas por diversas instituições de pesquisa agrícola, com metodologia harmonizada e assessoramento técnico da Embrapa. Ana Alexandrina, que é meteorologista e faz parte da equipe de trabalho, explica que o Zoagro, para Sergipe, foi embasado em diversos trabalhos realizados pelas Unidades Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Mapa – como os programas de melhoramento genético de cultivares de Milho, Feijão e Mandioca.

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