Emprego na indústria tem a oitava queda

O emprego na indústria caiu 0,5% em maio, na comparação com abril deste ano. Foi a oitava queda consecutiva em relação ao mês imediatamente anterior. Em relação a abril de 2009, foi a sexta queda (6,0%) seguida e a menor da série iniciada em 2001, revelam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 10, no Rio de Janeiro.

No acumulado do ano, houve queda de 4,7%, menor do que a de abril (-4,4%) e no acumulado de 12 meses até maio caiu 1,1%, a menor taxa da série. Esse índice revela trajetória descendente desde agosto de 2008, quando a queda foi de 3,0%.

O número de horas pagas na indústria caiu 1,1% em maio, em relação a abril. Foi a oitava queda consecutiva desde agosto do ano passado, acumulando a taxa negativa de 8,1%. Em relação a maio de 2008, os resultados continuaram negativos: 6,7% no mês, 5,6% no acumulado no ano e 1,5% no acumulado nos últimos 12 meses, este em trajetória descendente desde setembro de 2008 (2,7%).

Ao contrário do emprego, a folha de pagamento, após dois meses de queda, cresceu 1,9% em maio em relação a abril, influenciada pelo pagamento de participações nos lucros na indústria extrativa. No confronto com iguais períodos de 2008, a folha de pagamento real recuou 0,6% no mês e 0,8% no acumulado no ano. O acumulado nos últimos 12 meses vem diminuindo desde setembro de 2008 e atingiu sua menor taxa (-3,0%) desde abril de 2007, quando registrou queda de 2,7%.

Em maio deste ano, em relação a maio de 2008 (-6,0%), a queda foi generalizada, atingindo 14 locais e 17 dos 18 setores pesquisados. São Paulo (-4,5%), Minas Gerais (-8,5%) e região Norte e Centro-Oeste (-9,6%) exerceram as pressões negativas mais significativas. Na indústria paulista, a maioria dos segmentos (14) teve queda, com destaque negativo para produtos de metal (-14,4%), meios de transporte (-11,5%) e borracha e plástico (-13,4%).

Em termos setoriais, no total do país, os principais destaques negativos na média global vieram de vestuário (-10,0%), meios de transporte (-9,6%), produtos de metal (-11,3%) e máquinas e equipamentos (-9,1%). Em direção contrária, papel e gráfica (9,4%) foi o único impacto positivo.

Fonte: Agência Brasil

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