Endividamento das famílias chega a 70% em fevereiro, diz pesquisa

Atualmente, 139.454 famílias em Aracaju apresentam alguma condicionante que as define como endividadas (Foto: Marcello Casal JR)

O percentual das famílias endividadas em Aracaju alcançou o valor de 70,3%, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) divulgada na quinta-feira, 5. O crescimento foi de 1,2% diante do mês de janeiro.

Atualmente, 139.454 famílias em Aracaju apresentam alguma condicionante que as define como endividadas. O número total aumentou em 2.572 unidades familiares em fevereiro. De acordo com a Fecomércio, o valor oscila no patamar de 69 a 70% desde o mês de novembro, o que indica estabilidade, apesar da pequena oscilação apresentada em fevereiro.

Inadimplência e contas em atraso

Os indicadores de inadimplência e famílias com contas em atraso mantiveram estabilidade, o que indica que as pessoas realmente fizeram mais compras, pois a oscilação das famílias inadimplentes sofreu pouca variação, com crescimento de 0,3%, totalizando 15.2%. Hoje 30.212 famílias aracajuanas estão inadimplentes.

Já as famílias com contas em atraso apresentaram uma elevação de 0,1%, com 36,9% do total de famílias da capital, segundo a pesquisa. Atualmente, 73.260 famílias estão com contas atrasadas, mas com condições de pagamento.

Ausência de dívidas

O apontamento mostra que 29,7% das famílias não possuem dívidas, de acordo com a pesquisa. Entre as unidades familiares com renda de até 10 salários mínimos, 27,8% alegam não possuir dívidas contraída. O número sobe para 50% quando se trata de famílias com renda superior a 10 salários mínimos.

Mantendo a primeira posição no quesito tipo de dívida, o cartão de crédito atingiu 93,1% em fevereiro, crescendo 0,4% no total. Por ser a modalidade de compra mais prática e acessível para a população, é natural que o cartão de crédito seja o líder disparado na condição de endividamento familiar. Laércio explica que o uso do cartão é o melhor indicador de consumo da população.

Fonte: Fecomércio/SE

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