Entre janeiro e julho, todas as cidades acumularam alta (Foto: Arquivo Infonet) |
O custo do conjunto de alimentos básicos aumentou em 22 das 27 capitais do Brasil em julho, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Entre janeiro e julho de 2016, todas as cidades acumularam alta. As maiores variações foram observadas em Goiânia (26,49%), Aracaju (24,05%) e boa vista (21,69%). Os menores aumentos ocorreram em Florianópolis (4,49%), Curitiba (7,26%) e Manaus (9,91%).
Aracaju foi a capital com o vigésimo quarto maior custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 capitais pesquisadas pelo DIEESE, em julho. O aumento em relação a maio foi de 0,68%, e o custo passou a ser R$ 379,29. No primeiro semestre, a alta acumulada foi de 24,05%.
Em julho, o feijão carioquinha teve seu preço majorado em 7,90%, seguido do leite integral (3,79%), açúcar (3,42%), arroz agulhinha (2,16%), farinha (1,81%), café em pó (1,24%), banana (0,62%). Foram observadas reduções nos valores dos seguintes itens: tomate (-6,36%), óleo de soja (-3,23), manteiga (-1,04%), carne bovina de primeira (-0,56%), e pão francês (-0,47%).
O trabalhador aracajuano, cuja remuneração equivale ao salário mínimo, necessitou cumprir jornada de trabalho, em julho, de 94 horas e 49 minutos, maior que o tempo necessário em junho, de 94 horas e 11 minutos.
Em julho de 2016, o custo da cesta em Aracaju comprometeu 46,85% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em junho, o percentual exigido era de 46,53%.
Fonte: Dieese
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