|
A feira estará disponível ao consumidor até dia 11 deste mês (Fotos: Portal Infonet) |
A praça Fausto Cardoso, centro da cidade, está sediando a Feira da Reforma Agrária. A feira segue até o dia 11 de setembro, das 4h às 22h.
Assentados e acampados do MST apresentam variedades nos alimentos que chegam à mesa do trabalhador brasileiro. São alimentos produzidos nas áreas destinadas à política de reforma agrária e sem uso de agrotóxicos. Estão sendo expostos também o artesanato tradicional, xaropes e sabonetes produzidos a partir de plantas medicinais.
Um dos representantes da feira, Silvanio Leite, o diferencial é o uso de produtos sem agrotóxicos. “O diferencial da feira é porque a gente trabalha com produto orgânico. Esse é um incentivo das equipes em levar um produto de qualidade à mesa do consumidor, voltado na preservação ambiental. Também é para levar incentivo ao produtor. A gente tem uma tabela de preços para que não tenha ninguém prejudicado”, afirma.
|
||||||
Silverio Sales, José Wilton e Silvânio Leite
|
José Wilton Santos é produtor do assentamento Jacaré Curituba [entre Poço Redondo e Canindé]. “A feira está começando legal. Os produtos são sem agrotóxico e a gente planta e colhe”, conta.
Preços
A feira dispõe de uma variedade de produtos entre legumes, hortaliças e frutas. O Portal Infonet pesquisou a média de preços dos produtos que estão à venda na feira. Tomate (R$ 5,00), Alface (R$ 2,00), Couve (R$ 2 reais), Cebolinha (R$ 1,00), Coentro (R$ 1,00), batatinha (R$ 2 reais o pacote), abobora (1,50 uma banda), ovos de capoeira (R$ 6 reais a dúzia), pepino (R$ 1 real a unidade), berinjela (R$ 1 real a unidade), beterraba (R$ 2 reais), cenoura a R$ 1,00 a unidade), três pimentões (R$ 2 reais), macaxeira (R$ 2 reais o kg), 5 milhos (R$ 2 reais), mamão (R$ 0,75 a unidade).
Gilda Silva Santos esteve na feira logo nas primeiras horas da manhã e aprovou a iniciativa. “Eu cheguei agora e comecei a comprar coisa saudável e barata porque na feira do Augusto Franco está mais caro. Ainda não andei, mas estou gostando”, afirma.
Por Aisla Vasconcelos