Feirão do Limpa Nome atende mais de mil pessoas por dia

Mais de mil pessoas passam pelo local diariamente (Fotos: Portal Infonet)

O Feirão do Limpa Nome continua e cerca de 1.500 passam pelo local diariamente para tentar negociar as dívidas. A iniciativa acontece no Arquivo Judiciário e segue até o dia 21 deste mês. Quem está com o nome 'sujo' no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa e tiver dívidas com as empresas G Barbosa, Unit, Banese, Banese Card, Banco do Brasil, Oi e Tim pode tentar diminuir o valor a ser pago.

De acordo com o soldado da Polícia Militar (PM) Harley Lisa, que colabora na segurança e organização da fila, é importante as pessoas ficarem atentas e buscar quais as empresas que estão participando do feirão, pois muita gente perde a viagem na expectativa de resolver as dívidas adquiridas com outros estabelecimentos que não participam do evento.

Atendimento

Os portões do Arquivo Judiciário abrem às 7h30, mas antes disso as pessoas começam a chegar para garantir lugar na fila. De acordo com o militar, tem gente que chega a dormir no local, mas ele garante que isso não é necessário. Harley Lisa conta que normalmente as pessoas começam a aparecer durante a madrugada, por volta das 2h ou 3h.

Grande fila ocupa área externa

Para quem deseja negociar as dívidas, primeiro é necessário enfrentar uma fila do lado de fora do prédio. Depois as pessoas vão sendo encaminhadas para adquirir a senha de atendimento para cada serviço disponível. É importante atentar, segundo o soldado, que algumas empresas têm, por dia, senhas limitadas.

Esperança

O microempresário Alex de Melo tem dívida com o GBarbosa e conta que já tentou resolver sua situação em outra ocasião, mas o acordo não foi favorável a ele. “O valor era muito alto, o desconto muito pouco e o juros abusivo. Não achei justo e por isso não paguei. Mas agora fiquei sabendo desse feirão e estou esperançoso”, relata.

Com dívidas em três empresas, o segurança José Carlos Santos também está na expectativa de melhorar o modo de pagamento de seus débitos atrasados. “Estou aqui aventurando para ver se consigo resolver a situação”, resume.

Alex está esperançoso

Maria Cleide está em busca de solução

Para a servente Maria Cleide Souza, a situação pode ser resolvida, mas vai depender da proposta que vão apresentar. “A dívida ultrapassa o valor de meu salário. Quero pagar. Se der, tudo bem. Caso contrário, não posso fazer nada”, finaliza.

Por Monique Garcez

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