Funcionários estão parados na porta da empresa |
Por falta de pagamento, os funcionários da Torre Empreendimentos cruzaram os braços e paralisaram as atividades por algumas horas nesta quarta-feira, 6. De acordo com o Sindicato dos Empregados de Limpeza Pública e Comercial do Estado de Sergipe (Sindilimp) a empresa – responsável pela varrisão e manutenção da limpeza nas ruas – não pagou salário, ticket alimentação, cesta básica, vale-transporte e a primeira parcela do 13º salário.
“A empresa não sentou com sindicato e categoria cruzou os braços. Estamos aqui esperando respostas da empresa. Hoje vamos parar limpeza urbana“, alegou o representante do sindicato Anderson Vidal.
Empregado lamenta a situação |
Um dos funcionários da coleta falou com o Portal Infonet e lamentou a situação. “Ela não paga direito aos funcionários, humilha os trabalhadores. Já é o segundo mês que acontece isso”, revelou. “Como o trabalhador trabalha com fome? Prefiro vender picolé ou pegar ‘carrego’ do que passar por isso”, disse. Segundo o Sindilimp, cerca de 900 trabalhadores da Torre estão nessa situação.
Torre
De acordo com a gerência da Torre, a paralisação dos funcionários é ilegal porque hoje, 5º dia útil do mês é o dia em que o salário deve ser pago. Ainda segundo a Torre, foi feito um acordo com o sindicato para que cesta básica fosse paga junto com o salário por causa dos atrasos de repasse pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). Com relação ao 13º, o acordo entre as partes era que fosse pago integralmente em dezembro.
A Torre também alega que o departamento jurídico foi acionado para analisar a situação e tonar as medidas cabíveis.
Serviços da Estre Paralisados
Ontem, 5, a Estre anunciou que vai suspender o serviço de transporte e destinação final dos resíduos coletados em Aracaju nesta terça-feira, 6. A empresa alega que existem débitos da Emsurb acumulados em R$ 41,6 milhões da confissão de dívida e de parcelas pendentes desde o mês de maio deste ano.
Em nota enviada à imprensa, a Estre disse que vem sustentando as operações às suas custas e que tentou todos os meios para evitar a adoção de medida extrema. “A situação chegou em um ponto insustentável, pois além de não receber os pagamentos contratuais correntes, a parcela do Termo de Confissão de Dívida assinado no último mês de outubro e vencida em 15/11 também não foi efetuada”, diz um trecho da nota.
Emsurb
O presidente interino da Emsurb Luiz Roberto Dantas informou ao Portal que está em reunião tentando resolver o caso.
por Jéssica França
A matéria foi alterada às 17h20 para correção de informação.
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