Gás de cozinha pode sofrer um novo aumento ainda neste mês (Foto: Arquivo Infonet) |
O gás de cozinha, ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), pode sofrer um novo aumento ainda neste mês. Em Aracaju, as lojas e distribuidoras do produto já vêm aumentando o preço do produto desde o mês de setembro. “Foram cinco aumentos em setembro. O preço do gás [botijão de 13 kg], que custava R$ 46 está por R$ 53, à vista porque se for no cartão fica por R$ 56”, diz a atendente da BR Gás, no Siqueira Campos, Magna Vieira.
Em menos de um mês já houve mais dois aumentos, segundo informa o vendedor Jeferson Gama Viana, da revendedora de GLP Alô Gás, localizada no conjunto Inácio Barbosa. “Teve aumento em setembro, teve também no final de outubro e outro no início do mês de novembro. E, pelo que já estou sabendo, haverá novo aumento ainda neste mês”, afirma. Nessa loja, o preço do gás de cozinha, que é comprado da Ultragás, em Sergipe, subiu de R$ 45 para R$ 55.
“Os clientes reclamam do preço, mas não podem deixar de comprar. Nessa crise econômica no país acho que ninguém está vendendo bem. Aqui o movimento está fraco”, diz ele, ao ressaltar que os fornecedores apenas informam sobre o aumento, mas não dão uma justificativa para a alta no valor do GLP de cozinha. “Eles dizem que foi a Petrobras que aumentou, mas não dão muita satisfação”, frisa.
Na revendedora de Gás de cozinha, Chama Azul, localizada no Bairro Ponto Novo, em Aracaju, o valor do produto sofreu uma alteração apenas no mês de agosto. O reajuste foi de R$ 10 a mais. Ou seja, o GLP de 13 kg, que era vendido no local por R$ 47, agora custa R$ 57. Para a dona de casa, Adriana Feitosa Oliveira, o aumento do gás já está pesando no bolso. “O gás de cozinha é uma coisa que a gente não pode deixar de comprar, mesmo com o preço em alta. Acho que a situação está difícil para todos. A gente tem que se ajustar e economizar em outras coisas. O jeito é esse”, desabafa.
O aumento do GLP vendido em botijões maiores de 13 quilos e a granel foi anunciado pela Petrobras. De acordo com o Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), a alta no valor cobrado pelas refinarias deve variar entre 2,5% e 5%, dependendo do ponto de entrega do produto. O repasse ao preço final é livre e depende das estratégias de distribuidoras e revendedores. A orientação do Sindigás ao consumidor, é fazer uma pesquisa no preço final, antes de encomendar o gás à distribuidora.
Por Moema Lopes
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