Governo apresenta perfil do mercado exportador sergipano

Apresentação ocorreu nesta quarta-feira, 21, no Sebrae (Foto: Vieira Neto)

Na manhã desta quarta-feira, 21, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec) apresentou estudo do Perfil Exportador de Sergipe, no auditório do Sebrae. O objetivo foi demonstrar aos parceiros do Estado e técnicos do governo, novos mercados para produtos já exportados por Sergipe, além de mercados potenciais para produção sergipana.

O estudo foi realizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil), como parte do Plano de Nacional de Cultura Exportadora (PNCE) e é mais uma capacitação para Sergipe, através da Sedetec. No evento, o analista de comércio da Unidade de Inteligência Comercial e Competitiva da Apex Brasil, Luiz Rocha, apresentou os produtos exportadores, os continentes e países importadores dos produtos sergipanos e apresentou também os gargalos da exportação no Nordeste e no Brasil.

“As regiões destino que importam produtos são: a Europa em 1º lugar, com US$ 42 milhões de importação de produtos sergipanos, que equivale a 50% do total, e a América do sul em 2º lugar, com US$ 20 milhões, equivalendo a quase 24% do total de exportações sergipanas. Já o leste europeu fica em 3º lugar, com US$ 7 milhões de investimentos, equivalendo a 8% e por fim a América do Norte, com US$ 3,7 milhões de importação, o que demonstra 4%”, revelou Luiz Rocha.

A diretora do Departamento Técnico da Sedetec, Sudanês Barbosa, explicou que o técnico da Apex Luiz Rocha veio a Sergipe especialmente para apresentar um conhecimento mais aprofundado sobre os números das exportações sergipanas. “Esse é o primeiro estudo apresentado no Estado e o primeiro evento da área de inteligência comercial da Apex”, disse, acrescentando que existe a possibilidade da realização de outro evento ainda em 2014.

O analista de comércio exterior e relações internacionais da Sedetec, Caio Lucas de Moura Moraes, explica que o estudo não só traça o perfil do exportador sergipano, como também busca identificar novos mercados para os produtos que já são exportados pelas empresas já inseridas no Estado e também mercados potenciais para os produtos que ainda não são exportados, mas que apresentam potencial para serem exportados.

Para o chefe-geral da Embrapa, seccional Sergipe, Manoel Moacir Costa Macedo, é de extrema relevância avaliar as perspectivas baseadas em dados da exportação do Estado. “É importante gerar conhecimento para agregar valor às exportações, não só para o aumento da produtividade, mas também elevar a exportações dos produtos naturais, já que Sergipe é basicamente exportador destes produtos, assim como os renováveis”, argumentou.

Moacir Macedo complementa que uma das funções da Embrapa é buscar incentivos para utilização de tecnologia intensiva para agregar valor aos produtos. “O resultado é gerar mais lucro, agregar valor e, por fim, viabilizar mais renda e emprego para a sociedade”, pontuou.

“Temos pesquisas na área do coco, da cana de açúcar e a Embrapa acaba sendo uma parte importante no processo de relação com o setor privado e empresarial. Traçar parcerias é um projeto relevante em nossa gestão”, finalizou o chefe-geral da Embrapa.

Fonte: Sedetec

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