Governo continua procurando área para nova Ceasa

Ceasa: problemas na logística (Fotos: Portal Infonet)

Os usuários do imóvel onde está instalada a Central de Abastecimento (Ceasa) começam a adotar as medidas para se adequar às exigências sanitárias sob pena de ser expulso da atividade naquele empreendimento. Aqueles dispostos a obedecer os parâmetros exigidos pela Vigilância Sanitária não serão incomodados e terão a garantia do Governo para continuar operando na Central de Abastecimento, segundo informou o secretário José Sobral, do Planejamento e Gestão (Seplag).

Os problemas da Central de Abastecimento serão novamente debatidos no Ministério Público Estadual na quarta-feira da próxima semana, dia 9, quando o Governo do Estado e a Associação dos Usuários da Ceasa apresentarão alternativas para que a Central permaneça operando. E não efetivamente como Central de Abastecimento, mas como uma feira livre, obedecendo aos critérios estabelecidos pela Vigilância Sanitária para este tipo de atividade, segundo o secretário José Sobral.

Comerciantes devem se adequar às normas da Vigilância Sanitária

A ideia, segundo o presidente da Associação dos Usuários da Central de Abastecimento, Augusto Gonçalves Neto, é articular entendimentos com o Governo para que os usuários não sejam penalizados. “Os usuários já estão se adequando, mas ainda há insegurança. Depois do dia 9, depois da audiência pública, as coisas vão fluir com maior tranquilidade”, acredita o presidente da Associação.

Para ele, há fatos novos que vão interferir nos entendimentos com o Governo do Estado. O presidente da Associação destaca aspectos da legislação federal que ainda não foram observados nas audiências que aconteceram anteriormente no Ministério Público Estadual. “É que há uma lei de 1987 que determina que o Governo Federal, que é o maior acionista das Centrais de Abastecimento do país, doe as ações aos Governos Estaduais, com exceção para os Estados de São Paulo e Minas Gerais”, informou.

Este aspecto, na ótica do presidente da Associação, poderá trazer novos rumos aos entendimentos que estão construídos com o Governo e com o Ministério Público Estadual. “A lei mostra que o objeto social deve permanecer inalterado. Portanto, a Central de Abastecimento não pode ser extinta”, considera.

Nova Central

Vigilancia Sanitária exige melhor higienização

O secretário José Sobral informou que o Governo está estudando um novo projeto arquitetônico e buscando uma área específica para construir uma nova Central de Abastecimento, obedecendo os novos critérios estabelecidos em lei específica. Por falta de recursos, o Governo do Estado estaria buscando parcerias com o Governo Federal para colocar o projeto em execução.

O imóvel onde atualmente está instalada a Central de Abastecimento não é adequado para absorver a nova estrutura, que terá novos parâmetros. O secretário avalia que a área é inadequada para absorver a estrutura de uma Central de Abastecimento. Aquela área, conforme observa o secretário, não comporta o fluxo de veículos de grande porte, o que provoca grande problema na logística.

Por Cássia Santana

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