Guardas Municipais prometem greve geral

Mobilização dos servidores no Centro Administrativo (Fotos: Portal Infonet)

Os guardas municipais realizaram nesta quarta-feira, 5, um ato na porta do Centro Administrativo, onde funciona a sede da Prefeitura de Aracaju como forma de cobrar a revisão nos critérios de pagamento de horas extras e também promoções e progressão na carreira para aqueles que já deveriam ter sido contemplados há cerca de um ano, conforme informações do presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Aracaju (Sigma), Eder Rodrigues. Os guardas pretendem realizar assembleia geral para definir as ações e possibilidade de entrar em greve geral, caso não haja entendimento com a gestão muncipal.

Os manifestantes ficaram concentrados no Centro Administrativo por cerca de duas horas. A manifestação não atrapalhou o expediente, que ficou suspenso apenas naquele período. Após o ato, os guardas muncipais retornaram aos postos de trabalho e aguardam uma definição do prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) para estas questões.

Conforme explicações do presidente do sindicato, a Prefeitura de Aracaju modificou os critérios para pagamento das horas extras, que implicou redução da faixa salarial no patamar de R$ 700, segundo cálculos do Sigma. As horas extras, segundo Eder Rodrigues, funcionavam como medidas compensatórias devido à diferença verificada na carga horária de um grupo de guardas municipais. “Para compensar, eles faziam hora extra. Mas o novo cálculo reduziu o valor da remuneração dos guardas auxiliares”, explicou o sindicalista.

Estudo

Eder Rodrigues: assembleia geral com probabilidade de greve 

O coronel Luís Fernando de Almeira, secretário municipal de Defesa Social e Cidadania, informou que a atual gestão reconhece o direito à progressão e às promoções na carreira da Guarda Municipal de Aracaju e que a prefeitura já teria iniciado estudos para atender a este pleito, direito que será concedido, conforme frisou, quando o governo municipal recuperar o fôlego financeiro.

No momento, segundo Luís Fernando, a gestão tem como prioridade manter o pagamento dos salários em dia e desenvolver ações para melhorar a prestação dos serviços nas áreas da saúde e educação e realizar atividades emergenciais para recuperar a malha viária, que está danificada.

Quanto às horas extras, a questão é mais complexa, segundo Luís Fernando. “A hora extra está sendo revisada”, disse. “Tivemos uma reunião e eles compreenderam, vamos fazer todo o planejamento que será apresentado à categoria”, enalteceu. Mas os problemas da categoria não será solucionado neste ano devido à crise financeira.

Por Cássia Santana

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