Indústria brasileira começa 2011 embalada

Indústrias de eletros receberam pedidos expressivos também
Uma parcela importante da indústria começa 2011 estimulada pelo bom volume de encomendas e pela queda dos estoques, num cenário marcado por perspectivas favoráveis para o mercado interno. As indústrias de eletroeletrônicos, calçados e vestuário relatam pedido expressivos feitos pelo varejo depois das vendas elevadas do fim do ano. Já produtores de equipamentos industriais, material elétrico de instalação e máquinas para os segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia também traçam um 2011 positivo, animados com os investimentos em infra-estrutura.

No Polo Industrial de Manaus, que tem a fabricação de eletroeletrônicos como carro-chefe, as encomendas estão firmes, apontando para um aumento da produção em janeiro de 15% em relação ao mesmo mês de 2010. As empresas fizeram suas projeções já esperando a continuação da demanda aquecida pelo menos até o fim do primeiro semestre. Praticamente toda a produção de janeiro já está vendida. Favorecidas pela manutenção da demanda interna, a indústria calçadista entrou em 2011 com as encomendas em alta. Em algumas empresas gaúchas, a produção de janeiro foi toda negociada e o ritmo dos pedidos vai exigir novos investimentos. O problema é o desempenho das exportações, afetadas pelo câmbio.

Ritmo de produção

Em novembro, segundo o IBGE a produção recuou 0,1% sobre outubro, confirmando um quadro de estagnação da indústria doméstica. Como as vendas no varejo continuaram firmes, economistas vêem no movimento da indústria tanto o escoamento de estoques como o aumento da presença de importados. A capacidade de enfrentar a concorrência externa, acrescentam, determinará o maior ou menor ritmo de produção em 2011. Mas há setores importantes que devem ter um inicio de ano menos acelerado, como o automotivo e o siderúgico.

Ainda que os estoques de veículos estejam menores, o setor não vai contar neste ano com o IPI mais baixo e terá de enfrentar um quadro de crédito mais restritivo em função das medidas adotadas pelo Banco Central. No setor de aço, os estoques seguem altos e os distribuíres só esperam sua normalização para abril ou maio. A concorrência externa tem sido forte.

Por Ivan Valença 

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