Uma das principais empresas no ramo de confecções do país há mais de um ano produz suas peças em Sergipe, para onde veio graças aos incentivos fiscais do governo do Estado, administrados pela SEIC e Codise, que tem à frente o industrial Tácito Faro. A Intergriffe”s Nordeste Ltda está instalada em Aracaju desde 2000, mas somente no início de 2003 iniciou sua produção em terras sergipanas, onde trabalha com a confecção de camisa masculina social e esporte, calças jeans e chino (tipo de Brim). Instalada inicialmente nos municípios de Capela e Carmópolis, onde o grupo paulista mantém as filiais, a Intergriffe”s tem sua matriz no bairro Veneza, em Aracaju, onde emprega 115 funcionários.
De acordo com o contador Luiz Alberto Cordeiro Oliveira, procurador da empresa em Sergipe, atualmente o grupo está operando com cerca de 30 a 40% da sua capacidade total. “Até o final do ano estaremos empregando 500 pessoas na linha de produção que é genuinamente sergipana”, destacou Luiz Alberto ao observar que a empresa fabrica 100 mil peças ao mês, entre calças e camisas, para as griffes Pierre Cardin, Yves Saint Laurent, VR e Tweed.
Segundo ele, grande parte da produção de Sergipe é vendida para o mercado de São Paulo e entre os principais clientes do grupo estão as lojas C&A, Comercial Derba Sul e A Vida. Inicialmente como distribuidora de moda, hoje a empresa industrializa, comercializa e ainda distribui as peças que produz. Entre os planos do grupo para o futuro estão a abertura de uma filial em João Pessoa, na Paraíba e a implantação de uma loja em um dos shoppings de Aracaju. “No momento estamos estudando as propostas”, afirma Luiz Alberto.
Outra atividade mantida em Sergipe pela empresa é realizada em parceria com o governo do Estado, através do Banese e Secretaria de Combate à Pobreza, com a participação da organização não-governamental IDS – Instituto Internacional de Desenvolvimento Social. Trata-se de um treinamento na área de confecção realizado na matriz da Intergriffes, em Aracaju, com a participação de 22 adolescentes. Através do Programa Serviço Civil Voluntário as participantes aprendem técnicas de costura e acabamento, sob supervisão e com remuneração mensal. “É um trabalho de grande alcance e importância social, pois ensina um ofício a essas aprendizes para que posteriormente elas possam ser inseridas no mercado de trabalho”, enfatiza o secretário da Indústria e Comércio e presidente da Codise, Tácito Faro.
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