Julho registra maior número de contratações formais

Foto: César de Oliveira
O Brasil criou 138.402 vagas formais em julho de 2009, o melhor saldo registrado no ano e o quarto maior da série histórica, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (18) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O número é 0,43%  maior do que o registrado no mês anterior, mas é menor do que o referente a julho de 2008, quando foram criados 203.218 postos. No acumulado do ano, o saldo é de 437.908 postos.

“É o sexto mês seguido com registro de aumento do número de vagas formais no país. Só janeiro registrou queda do número de vagas, que foi negativa em 101.748 postos”, disse Lupi. O total de admissões registradas em julho foi de 1,398 milhões, enquanto o de demissões foi de 1,259 milhões.
Entre os setores que mais empregaram está a construção civil, que gerou 32.175 postos de trabalho. Isso representa um crescimento de 1,6%. “É a maior geração de empregos no mês de julho de 2009 e o segundo melhor desempenho da série histórica do Caged para o período”, disse Lupi.

A agricultura foi o segundo setor a empregar mais, com 29.483 postos gerados, aumento de 1,75%. “É o sexto mês consecutivo de crescimento e o quarto melhor saldo da série histórica”, afirmou o ministro. Com um crescimento de 0,21% na comparação com o mês anterior, o setor de serviços vem em terceiro lugar, responsável pela criação de 27.655 postos, seguido pelo setor de comércio, que criou 27.336 postos, ou 0,39% a mais do que o do mês anterior.

Os únicos setores que apresentaram números negativos foram os de metalurgia e de materiais de transporte, fora os de ensino, devido ao período de férias, e o de borracha, fumo e couros, por causa da sazonalidade (período em que tradicionalmente o emprego cai). “Mas acreditamos que em agosto esses setores devem apresentar melhora e, pela primeira vez após a crise, teremos números positivos em todos os setores pesquisados”, disse Lupi.

A indústria da transformação foi responsável pela gerção de 17.354 postos. “Isso mostra que, definitivamente, saímos da crise”, afirmou o ministro, que prevê, para o segundo semestre, um crescimento do Produto Interno Bruto entre 2,8% e 3%.  “Para o ano nossa previsão é de que o PIB cresça 2%”, acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

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