Junho deve aquecer a economia com Dia dos Namorados e festas juninas

Comemorado no dia 12 de junho no Brasil, o Dia dos Namorados deve aquecer a economia em Sergipe no próximo mês juntamente aos festejos juninos que voltam a ser comemorados publicamente.

Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojista (CNDL) junto ao SPC Brasil, 57% dos entrevistados devem comprar presentes no Dia dos Namorados, o que significa que cerca de R$ 18,06 bi podem ser injetados na economia. 56% dos consumidores garantem que devem comprar um único presente, enquanto 31% pretendem adquirir dois itens.

Além do Dia dos Namorados, os festejos juninos que voltam a acontecer em diversas cidades sergipanas, também devem ajudar no aquecimento econômico. “De Aracaju a Estância, de Itabaiana a Canindé do São Francisco, são muitos municípios que já anunciaram a realização dos festejos, o que irá contribuir para movimentar o comércio estadual”, diz o presidente da FCDL, Edivaldo Cunha.

A expectativa da FCDL é de que juntando o Dia dos Namorados com a época de festas juninas, o comércio sergipano deverá somar cerca de R$ 200 mi em vendas totais no comércio durante o mÊs de junho.

Ranking dos presentes 

A pesquisa mostra que com relação aos gastos pretendidos, 34% pretendem gastar mais este ano do que no ano passado, sendo os principais motivos: comprar um presente melhor (64%), o aumento nos preços dos produtos (40%) e melhora de salário (30%); Enquanto 31% pretendem gastar o mesmo valor, 18% devem gastar menos, sendo as principais razões: querem economizar (53%), situação financeira difícil (50%) e inflação e instabilidade econômica (25%).

Em média, o consumidor brasileiro deve desembolsar R$ 196 com os presentes do Dia dos Namorados, sendo que esse valor aumenta para R$ 234 entre as pessoas das classes A e B. 26% pretendem pagar no cartão crédito parcelado, 18% no cartão de crédito à vista e 18% no cartão de débito.

Neste ano, os presentes mais procurados serão roupas (37%), perfumes, cosméticos e maquiagem (34%), calçados (23%), um jantar (19%) e bombons e chocolates (19%).

Por Milton Filho e Aisla Vasconcelos