Lucro do Banese cresce 100% no semestre e alcança R$ 50,8 milhões

O resultado é reflexo da trajetória de expansão do Banco (Foto: arquivo ASN)

O Banco do Estado de Sergipe S.A. (Banese) obteve lucro líquido de R$ 50,8 milhões no primeiro semestre de 2021, um crescimento de 100% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado é reflexo da trajetória de expansão do Banco, cuja carteira de crédito alcançou a marca histórica de R$ 3,1 bilhões e registrou crescimento de 9,7% nos seis primeiros meses do ano, mais que o dobro em comparação ao Sistema Financeiro Nacional, que cresceu 4,8%.

Segundo o presidente do Banese, Helom Oliveira, o resultado alcançado, mesmo em um primeiro semestre marcado pela piora da pandemia e adoção de novas medidas restritivas, é fruto da execução do planejamento estratégico, que foca na digitalização e disponibilização de novos negócios e na remodelagem do perfil de vendas da Instituição. O presidente cita ainda que as riquezas geradas pelo Banese são revertidas para a economia sergipana e demais estados de atuação, aumentando a bancarização da população, mantendo o protagonismo no desenvolvimento econômico e na concessão de crédito para todos os segmentos profissionais e empresariais.

O saldo de recursos captados atingiu o montante de R$ 6,3 bilhões, o que representa um avanço de 17,6% nos últimos 12 meses. A confiança depositada pelos clientes no Banese contribuiu para um incremento na captação próximo a R$ 1 bilhão em 12 meses, em especial nos recursos de poupança, depósitos à vista e a prazo (CDB). Já o patrimônio líquido do Banco aumentou 8,9% no mesmo período, atingindo R$ 535 milhões, o que demonstra a sustentabilidade da companhia.

Aumento da oferta de crédito e redução da inadimplência

Os ativos totais do Banese chegaram a R$ 7,3 bilhões ao final do primeiro semestre, 17,7% superior em relação ao último ano. Deste montante, R$ 3,1 bilhões correspondem à carteira de crédito, que cresceu 11,8% na comparação anual. Em contrapartida, o volume de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD), que mede o nível de risco e a qualidade da carteira de crédito, reduziu 17,9%, assim como o índice de inadimplência que fechou o período em 0,88%.

A carteira destinada a pessoas jurídicas registrou aumento de 18,2%, quando comparada com o mesmo período do ano anterior, com destaque para as operações de financiamento a capital de giro. Já os recursos direcionados às pessoas físicas registraram saldo de R$ 2,2 bilhões ao final do segundo semestre, um crescimento de 8,6% no último ano, com destaque para as carteiras de crédito consignado e vinculada a salário, voltadas a servidores públicos, bem como as linhas de financiamento de crédito rural para pequenos produtores. Destacam-se ainda as linhas de crédito voltadas ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, que apoiaram as pequenas e médias empresas com condições diferenciadas.

Além do foco em ampliar a participação no mercado por meio do fomento ao desenvolvimento regional, o incremento dos números da carteira de crédito do Banese deve-se ainda à atualização da estratégia organizacional de vendas, que culminaram em ações direcionadas para contratações no autoatendimento, à criação de linhas de crédito lastreadas no faturamento de vendas com cartão de crédito e à realização de convênios com novas empresas e órgãos públicos.

Novos padrões tecnológicos, serviços e canais digitais

O Banese vem realizando importantes investimentos em novas tecnologias, como pilar da estratégia de crescimento com foco no desenvolvimento de soluções inovadoras. Com as medidas restritivas da pandemia, o portfólio de produtos e serviços disponíveis no autoatendimento foi ampliado e houve a melhora na usabilidade desses canais. Além da disponibilização do PIX, o banco passou a oferecer serviços de recargas para Games, Uber, Netflix e Spotify, dentre outros.

Os pagamentos de convênios também passaram a ser realizados com o cartão de crédito Banese Card no autoatendimento e os clientes já contam com Cashback nas compras por débito em empresas parceiras das campanhas da ELO Cartões. Para este ano, o banco iniciou o processo de migração da infraestrutura tecnológica da instituição para o ambiente de computação em nuvem e se prepara para entrar na plataforma do Open Banking.

No primeiro semestre de 2021, a utilização dos canais de autoatendimento passou a responder por 85% do total das transações realizadas no banco, sendo 77% nos canais digitais. Apenas no segundo trimestre, houve incremento de 17,5% na quantidade de transações realizadas no Internet e Mobile Banking no comparativo com o trimestre anterior, e de 37,2% na relação com o primeiro semestre do ano passado.

Recursos Humanos e inovação

O Banco ampliou ainda as iniciativas de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissionais dos colaboradores, por meio da Universidade Corporativa Banese e dos Programas de Incentivo à Formação Educacional, de Aprendizagem, e de Certificação Continuada, dentre outras ações de valorização dos Recursos Humanos da instituição.

Com a melhora do cenário da pandemia no país, as provas do concurso público para o quadro de servidores do Banese estão previstas para o dia 12 de setembro deste ano. Serão preenchidas 45 vagas, sendo 20 para o cargo de Técnico Bancário III (nível superior) e 25 para o cargo de Técnico Bancário I (nível médio), além de formação de cadastro de reserva.

O conglomerado econômico Banese possui sede em Aracaju/Sergipe e atuação em diversos estados do Brasil, especialmente na região Nordeste. O grupo é composto pelo banco Banese e pela SEAC – Sergipe Administradora de Cartões e Serviços S.A. Adicionalmente, integram o grupo a Banese Corretora e Administradora de Seguros, o Instituto Banese de Seguridade Social (Sergus), a Caixa de Assistência dos Empregados do Banese (Casse) e o Instituto Banese.

Fonte: Ascom Banese

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