Mercado de peixes fica pequeno nesta Quinta-feira Maior

Mercado de peixes ficou lotadona manhã desta quinta-feira, 17 (Fotos: Portal Infonet)

A população aracajuana literalmente se mudou para o Mercado Central na manhã desta Quinta-Feira Maior,17. Para a alegria dos comerciantes de pescados, mariscos,  crustáceos, amendoins, castanhas, legumes e temperos indispensáveis no preparo de moquecas, carurus e vatapás, a procura está muito grande, comprovando a tradição da Igreja Católica de não ingerir carne no período da Quaresma.

Os preços dos peixes estão variando de R$ 17 a R$ 28 e a procura maior é pela pescada amarela, atum e arabaiana. Já os camarões, variam de R$ 16, o cinza a R$ 60, o filé. Já o bacalhau está sendo comercializado nas casas de frios localizadas à rua José do Prado Franco, por R$ 26, o quilo.

Consumidores não tiveram nem como fazer pesquisa de preços

“O camarão pistola está muito difícil de ser encontrado por causa do período do Defeso, mas os outros, nós estamos vendendo bem”, comemora a vendedora Elis dos Santos, que comercializa há 17 anos no Mercado Central e durante a Semana Santa, também no espaço montado no entorno do rio Sergipe.

“Venham para a barraca do coco minha gente. Quem no tempo de hoje vai querer ralar coco em casa? Aqui temos fresquinho, raladinho, branquinho e já ensacado”, gritava Seu Elias dos Santos, que montou a barraca num ponto estratégico [entre os peixes e os camarões] para vender coco ralado aos preços de 5, 6 e 7 reais.

A costureira Mércia Maria Santos não perdeu tempo e atendeu ao chamado do Seu Elias. “Os preços já eram os esperados e realmente a praticidade de levar o coco já ralado para casa é muito grande”, diz Mércia Maria.

Movimento também grande nas barraquinhas no entorno do rio Sergipe

Procura por camarões, intensa

Elis: "Camarão pistola está difícil por conta do período do Defeso"

Arabaianas vendidas por R$ 25

Francisco: "Preços altos"

A procura também foi grande por sururus e catados de caranguejo. Se no entorno do rio Sergipe, a movimentação é grande, dentro do mercado de peixes, o desafio é conseguir se movimentar. “Eu cheguei cedo pensando que estaria mais vazio, mas me enganei. Se é uma cosia que ninguém pode fazer aqui hoje é pechinchar, porque não tem como se percorrer as bancas”, destaca a dona de casa Lourdes Barbosa.

Para Francisco Silva, "está tudo mais caro. Nessa época os vendedores aproveitam para aumentar os preços dos peixes".

Os mercados centrais fecham as portas nesta Sexta-Feira da Paixão,18, reabrindo no sábado, 19. Mas o comércio de pescados e mariscos, funcionará normalmente no espaço montado em frente ao rio Sergipe.

Por Aldaci de Souza

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