O mercado imobiliário sergipano tem mostrado valorização e resiliência mesmo com juros altos, com destaque para Aracaju. Vários veículos e entidades apontaram que a capital foi uma das capitais com maior valorização no Brasil em 2024/2025! E apresenta números que chamam atenção de especialistas e investidores. Mesmo diante dos juros elevados, o estado registrou aumento nas vendas, estabilidade da demanda e valorização de regiões estratégicas. Para 2026, a projeção é ainda mais otimista: expectativa de crédito mais barato, crescimento acima do registrado em 2025 e atração de novos empreendimentos.
A análise é do presidente da Associação dos Corretores de Imóveis de Sergipe (ACI/SE), Anderson Ramos, que acompanha mensalmente a evolução do setor. Segundo ele, Sergipe deve despontar como um dos mercados mais dinâmicos do Nordeste.
“O ritmo de vendas se manteve forte ao longo de todo o ano, com crescimento de 2,6%. Mesmo com o crédito caro, o interesse do comprador não caiu. Sergipe entrou em um ciclo muito favorável, impulsionado pela valorização de regiões estratégicas e pela chegada de novos investidores”, afirma.
Um dos destaques do ano, segundo a ACI, foi o avanço expressivo da Barra dos Coqueiros, hoje considerada o maior eixo de expansão imobiliária de Sergipe e referência nacional para investidores em busca de custo-benefício e qualidade de vida.
“É difícil que outro município repita o fenômeno da Barra. A cidade reúne acesso direto à praia, proximidade com Aracaju e preços extremamente competitivos, atraindo compradores de todo o Mundo”, explica Anderson.
Na capital, bairros como Atalaia, Coroa do Meio e Aruana também registraram valorização consistente, impulsionados pela modernização da orla, crescimento de serviços, turismo e pela força do aluguel por temporada, que ganhou protagonismo em 2025. Aracaju segue ainda como a capital com o metro quadrado mais barato do Nordeste, média de R$ 4.885/m², o que manteve a capacidade de compra em meio aos juros altos.
Projeções para 2026
Com projeções do Boletim Focus indicando que a taxa Selic pode alcançar 12% ao final de 2026, o setor imobiliário sergipano trabalha com a perspectiva de uma expansão robusta. A ACI estima um aumento da capacidade de compra das famílias, impulsionado pelos programas sociais e, em especial, pelo Casa Sergipana, novo programa do Governo de Sergipe. O cenário também é favorecido pela reabertura do crédito para imóveis seminovos, pela possibilidade de mais de um financiamento habitacional por CPF junto à Caixa, pela estabilidade nos custos da construção civil e pela entrada de novos empreendimentos no mercado.
“Nossa projeção é de um crescimento maior que o de 2025. O ambiente econômico está mais favorável, novas empresas estão se instalando no estado e diversas regiões seguem em valorização, especialmente por conta do aquecimento do aluguel por temporada”, avalia Anderson Ramos.
Para o presidente da ACI, o ciclo que se inicia tende a ser sólido e de impacto direto na economia e no mercado de trabalho. “A combinação entre crédito mais acessível, expansão urbana e fortalecimento das oportunidades de investimento deve impulsionar um crescimento sustentável e muito positivo para o mercado imobiliário sergipano em 2026”, conclui.
Fonte: Assessoria de comunicação
