A partir da próxima segunda-feira, 3, já estarão em implantação as novas regras de financiamentos habitacionais da Caixa Econômica Federal (CEF). Entre as medidas estão o aumento do prazo de financiamento, reduções dos juros para os mutuários que utilizarão recursos do FGTS e caderneta de poupança, e diminuições na alíquota do seguro e na taxa de administração. Em entrevista à imprensa, o superintendente do Banco em Sergipe, Gilberto Occhi, explicou as regras para os futuros mutuários. Gilberto Occhi
Occhi destacou o aumento do prazo de financiamento, de 20 passa para 30 anos. E frisou ainda que na semana passada, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) beneficiou trabalhadores que tem recursos no Fundo com a redução da taxa de juros que baixou de 8,16% para 7,66%. “Foi uma redução de meio ponto percentual”, ressaltou.
Outro ponto das novas regras é a redução das taxas de juros dos financiamento que tem como origem os recursos a caderneta de poupança. Occhi lembrou que os financiamentos anteriores a decisão continuarão pagando as mesmas taxas.
A alíquota do seguro habitacional também foi reduzida. Os imóveis financiados pela Caixa tem dois tipos de seguro embutidos no valor da prestação: um que protege a pessoa (morte ou invalidez permanente) e o que protege o imóvel (danos físicos ao imóvel). Outra redução anunciada por Occhi foi a taxa de administração, o mutuário paga hoje em cada prestação R$ 25 mensal. A partir de segunda-feira esse valor será de R$ 21,43.
“As novas regras vão beneficiar os novos contratos e não os antigos contratos. A única medida que atingirá os antigos contratos é a redução da alíquota do seguro”, salientou o superintendente. Occhi ressaltou que essas mudanças atingem apenas os financiamentos habitacionais. Os imóveis do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) não está incluso nas medidas por possuírem contratos distintos.
Segundo Occhi, no ano passado, a Caixa investiu cerca de R$ 180 milhões em financiamento habitacional. Até o mesmo de julho R$ 130 milhões foram investidos e a previsão até o final de 2007 algo em torno de R$ 200 milhões.
Inadimplência
Apesar de não ter números confirmados, o superintendente da Caixa afirmou que não há grande percentual de inadimplência nos financiamentos habitacionais em Sergipe. “Nós estamos sempre acelerando o processo de cobrança”, disse. Occhi lembrou que depois do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) o inadimplemento foi reduzido porque o órgão financiador não passa a propriedade em definitivo para o adquirente, para que haja uma facilidade na retomada do imóvel.
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