O PIB dos municípios sergipanos (2010)

Saumínio Nascimento

Com o objetivo de atender à demanda de agentes econômicos públicos e privados da sociedade brasileira e dos formuladores de políticas públicas por dados que contribuam para estudos e análises setoriais fundamentais para o planejamento regional e municipal, o IBGE acaba de divulgar o PIB dos municípios brasileiros na base de 2010. Para contribuir com a realidade local, realizaremos uma breve análise dos resultados dos municípios de Sergipe.

De acordo com o IBGE, o cálculo do PIB dos municípios baseia-se na distribuição pelos municípios, do valor adicionado das atividades econômicas obtidos pelas Contas Regionais do Brasil. O trabalho fundamenta-se na identificação de variáveis que permitam distribuir o valor adicionado das 20 principais atividades econômicas de cada Unidade da Federação, pelos seus respectivos municípios.

As 20 principais atividades econômicas são: agricultura; pecuária; silvicultura e exploração florestal; pesca; indústria extrativa; indústria de transformação; produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana; construção civil; comércio e serviços de manutenção e reparação; serviços de alojamento e alimentação; transportes, armazenagem e correio; serviços de informação; intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; atividades imobiliárias e aluguéis; serviços prestados às empresas; administração, saúde e educação públicas e seguridade social; educação mercantil; saúde mercantil; serviços prestados às famílias e associativos e serviços domésticos.

Outra conceituação importante na verificação da riqueza dos municípios e a forma como ela é distribuída, é o índice de Gini, que é a medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (a perfeita igualdade) até um (a desigualdade máxima). No caso específico do cálculo do PIB dos Municípios, mede o grau de desigualdade existente na distribuição dos municípios segundo o valor adicionado de cada município. Seu valor varia de zero, caso em que não há desigualdade, ou seja, o valor adicionado é o mesmo para todos os municípios, até um, quando a desigualdade é máxima (apenas um município detém o valor adicionado total e o valor adicionado de todos os outros municípios é nula).

Vale registrar que de acordo com o IBGE, o índice de Gini para o PIB, no ano de 2010, foi de 0,86, enquanto para o valor adicionado bruto da Agropecuária, Indústria e Serviços foram de 0,57, 0,90 e 0,87, respectivamente e estes coeficientes mantiveram-se praticamente inalterados desde 2004.

Esta importante contribuição do IBGE existe porque, um sistema de indicadores municipais com informações econômicas e sociais é insumo básico para o planejamento de políticas e alocação de recursos públicos municipais. Ressalte-se com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que deu mais responsabilidade e autonomia aos municípios, ampliaram-se as demandas por informações econômicas padronizadas e comparáveis em níveis municipais, por parte de agentes públicos e privados; de estudiosos da economia; e da sociedade em geral. Esses indicadores permitem identificar as áreas segundo o grau de desenvolvimento econômico, produzindo informações que captam as especificidades do País, estabelecem objetivos e definem prioridades.

Uma primeira análise do IBGE é quanto aos maiores PIBs municipais por estado em 2010, e mostra o quanto estes municípios representavam em relação ao total do PIB de suas respectivas Unidades da Federação.

De acordo com a análise produzida pela IBGE, verificou-se que, em 2010, a renda gerada por seis municípios correspondeu a aproximadamente 25,0% de toda a geração de renda do País e que esses municípios representavam 13,7% da população. Agregando a renda de 54 municípios, alcançou-se, aproximadamente, a metade do PIB nacional e 30,7% da população. E ainda que neste mesmo ano, nota-se que os 1 325 municípios que pertenciam à última faixa de participação relativa responderam por aproximadamente 1,0% do PIB e concentraram 3,3% da população. Nesta faixa, estavam 75,0% dos municípios do Piauí, 61,4% dos municípios da Paraíba, 50,9% dos municípios do Rio Grande do Norte e 48,9% dos municípios do Tocantins. Estes números mostram não só a concentração da geração interna da renda como também a difusão espacial na produção desta renda.

De maneira geral, pode-se observar que na maioria dos estados das Regiões Norte e Nordeste, os cinco maiores PIB municipais concentravam mais do que 50% do PIB estadual (as exceções são os Estados do Tocantins e da Bahia, com 47,7% e 46,4%, respectivamente). A Região Sudeste não apresentou padrão específico, sendo que os cinco maiores PIB municípais do Espírito Santo e do Rio de Janeiro concentravam mais de 65% do PIB dos seus estados. Nas Regiões Sul e Centro-Oeste do País, essa concentração não alcançava 50%, exceto o Estado do Mato Grosso do Sul, que apresentou concentração de 56,2%.

Neste ensaio busquei classificar os municípios sergipanos, em 05 classes distintas de acordo com o valor do PIB de cada município, conforme adiante.

1a Classe (05 municípios mais ricos) – em Sergipe, os maiores PIBs estão em Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Canindé de São Francisco, Estância e Laranjeiras, estes municípios respondem por 58,0% do PIB de Sergipe. Vale registrar também que nestes municípios estão 41,0% da população sergipana. Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras estão na região metropolitana da capital; Canindé de São Francisco é por conta da Usina de Xingó e Estância é o município fora da região metropolitana que possui um histórico de desenvolvimento industrial mais antigo e tem conseguido manter referida tradição. Vale registrar o desenvolvimento industrial e comercial de Nossa Senhora do Socorro que fez com que o município ultrapasse o PIB de Canindé do São Francisco e passou a ser o maior PIB do interior sergipano com R$ 1.804.889 mil, equivalente a 7,5% do PIB sergipano, registre-se também que o município de Laranjeiras é o maior produtor de cimentos em Sergipe, com grandes plantas industriais instaladas.

2a Classe (municípios de média riqueza no contexto do estado) – uma outra tabela que apresento é dos municípios sergipanos que possuem um PIB superior a R$ 100.000 mil (exceto os cinco maiores municípios em termos de PIB), apresentando também um outro nível de concentração de riqueza, são 32 municípios que respondem por 34,2% do PIB de Sergipe que somados ao cinco maiores, faz com que 49% dos municípios fiquem com 92,2% da riqueza do estado, isto ainda revela uma concentração geográfica da riqueza dos municípios sergipanos. Nesta classe estão dois municípios entre os mais dinâmicos do interior e que não possuem a mesma dinâmica industrial de Estância, mas se destacam no comércio (Lagarto e Ita baiana), vale ressaltar que o processo de industrialização destes municípios vem em boa evolução e deverão manter a trajetória de ganho de novas plantas industriais e de forma especial o município de Itabaiana que terá a consolidação de um novo distrito industrial com mais de 30 indústrias. Esta classe de municípios sergipanos (média riqueza) vem aumentando a cada ano, decorrente do crescimento contínuo do PIB de alguns municípios de menor porte, neste caso temos como novos municípios nesta classe, dentre outros, Salgado (agricultura), Siriri (Petróleo) e Campo do Brito (agricultura).

Destaque-se também São Cristóvão, Itaporanga d´Ajuda e Rosário do Catete que formam o grande complexo metropolitano do entorno da capital (Aracaju). Em São Cristóvão o segmento de prestação de serviços tem uma forte presença e o município já possui quase 1.000 empresas formais; em Itaporanga d´Ájuda, consolida-se um novo Pólo Industrial às margens da BR-101 e temos perspectivas de novas indústrias de grande porte e; em Rosário do Catete tem-se o pólo produtor de fertilizantes de Sergipe e do Brasil que contribui para o avanço constante do PIB municipal.

3a Classe (municípios de baixa riqueza no contexto do estado) – conforme tabela adiante são os municípios que possuem um PIB inferior a R$ 100.000 mil e superior a R$ 50.000 mil. São municípios que na maioria dos casos, estão mais voltados para a dinâmica rural, como é o caso de Malhador, importante produtor de inhame e São Domingos, município de referência na produção de farinha. Nesta classe são 17 municípios e que respondem por 5,2% do PIB de Sergipe.

4a Classe (municípios pobres no contexto do estado) Neste grupo são 17 municípios que respondem por apenas 2,3% da riqueza de Sergipe, são os municípios com PIB superior a R$ 20.000 mil e inferior a R$ 50.000 mil. O maior deles é Brejo Grande com atividades turísticas e agricultura e pesca. A maioria dos municípios desta classe é com predominância de atividades rurais de pequeno porte.

5a Classe (municípios mais pobres no contexto do estado) – Neste grupo na base de 2010 são apenas 04 municípios, mas há quatro anos atrás tínhamos 13 municípios nesta classe, isto revela que ocorreu uma boa migração dos municípios mais pobres, melhorando a sua dinâmica produtiva. Esta classe de municípios responde por apenas 0,3% da riqueza de Sergipe. São municípios que sobrevivem com atividades de subsistência, sendo que Amparo do São Francisco com um PIB de R$ 14.868 mil é o mais pobre do estado, representa 0,06% do PIB de Sergipe e 0,17% do PIB de Aracaju. São municípios que quando receberem qualquer atividade econômica de maior porte migrarão de classe e a minha expectativa é de que isto hoje já seja uma realidade e nas próximas análises, não teremos mais esta classificação municipal.

Este quadro revela que em Sergipe, na base de dados de 2010, ainda permanece uma concentração espacial de riqueza. Porém diversas políticas públicas que incentivem a iniciativa privada em alocar capital para investimentos nos demais municípios sergipanos são incentivadas, especialmente através dos programas de incentivos governamentais, a exemplo do Programa de Desenvolvimento Industrial Sergipano – PSI, mas vale ressaltar que as políticas não se restringem às esferas federal e estadual, elas também devem partir da gestão municipal.

Um destaque importante no estudo do IBGE é quanto a importância, o peso dos municípios das capitais. Aracaju em relação às capitais do país, ocupa a 22ª posição e a 65ª entre todos os municípios brasileiros e em relação ao peso no PIB do país, O PIB de Aracaju equivale a 0,2% do PIB do Brasil. Para o IBGE, os movimentos posicionais das capitais são sempre suaves e são explicados pelo desempenho estadual devido à concentração da atividade econômica. O conjunto das capitais brasileiras representava 34,0% da renda nacional. Vejam que no caso de Sergipe, estamos em uma posição um pouco mais concentradora que a média nacional, pois Aracaju concentra 36,5% do PIB de Sergipe.

Um indicador importante é o Produto Interno Bruto per capita de cada município, que foi estimado pelo quociente entre o valor do PIB do município por sua população residente. É relevante salientar que nem toda a renda gerada dentro da área do município foi apropriada pela população residente. A geração da renda e o consumo não são necessariamente realizados em um mesmo município e, isto acontece muito em Sergipe, considerando que muitas pessoas trabalham em um determinado município e residem em outro e, em muitas situações realizam suas transações financeiras, compras em outro município também.

Em Sergipe, o maior PIB per capita é de Canindé do São Francisco, mas isto não quer dizer que os moradores de Canindé do São Frâncico são os mais ricos do Estado de Sergipe e que todos possuem um bom ou elevado padrão de vida, pois o PIB é uma medida de tendência central e a riqueza de Canindé é fortemente concentrada na Usina Hidrelétrica de Xingo. O segundo maior PIB per capita de Sergipe é de Rosário do Catete, que possui uma renda média equivalente a quatro vezes a renda do Estado de Sergipe, mas também não quer dizer que em Rosário esteja com a segunda melhor população em termos de riqueza estadual, mas ressalto que há sim uma influência na dinâmica econômica e social do município, pois estes empreendimentos são geradores de emprego e renda para a população local. Observa-se que a capital que concentra as pessoas com melhor padrão de vida do Estado possui uma renda per capita inferior a diversos municípios sergipanos, a exemplo de (Canindé do São Francisco, Estância, Laranjeiras, Rosário do Catete, Carmopólis, Japaratuba, Frei Paulo e Divina Pastora), e este municípios possuem algum tipo de atividade que elevam o padrão da riqueza municipal, mas não é a população a detentora da propriedade dos capitais e de forma distributiva proporcional, mas esta é a lógica do sistema capitalista, porém é um indicador que revela as propriedades da dinâmica municipal.

Na minha visão, os dados que o IBGE ora disponibiliza se revestem de grande importância nos estudos de melhoria da distribuição da produção nos municípios brasileiros e no caso específico de Sergipe, o Governo Estadual tem buscado fazer a sua parte, oferecendo infra-estrutura para todos, levando elementos sociais que criem uma convivência mais harmoniosa entre os residentes e criando condições para que empreendedores procurem desenvolver atividades produtivas em todo e qualquer município sergipano, mas este desafio não é só de Sergipe, é um desafio nacional que tem que contar com o apoio dos gestores municipais para mudar a realidade de extrato territorial de administração que são os municípios.

Tabela 1 – PIB total e participação relativa e acumulada dos 5 principais municípios sergipanos – 2010

Municípios

Valor do PIB em (1.000 R$)

Participação relativa (%)

Participação relativa acumulada (%)

1 – Aracaju

8.751.493,74

36,6

36,6

2- Nossa Senhora do Socorro

1.804.869,39

7,5

44,1

3-Canindé do São Francisco

1.326.772,96

5,5

49,6

4- Estância

1.029.448,96

4,3

53,9

5- Laranjeiras

960.708,56

4,0

57,9

Fonte: IBGE

Tabela 2 – PIB total e participação relativa e acumulada dos municípios sergipanos 2010 (valores acima de R$ 100.000 mil exceto os cinco maiores)

Municípios

Valor do PIB em (1.000 R$)

Participação relativa (%)

Participação relativa acumulada (%)

Itabaiana

824.457,07

3,44%

3,44%

Lagarto

699.879,78

2,92%

6,37%

São Cristóvão

501.647,59

2,10%

8,47%

Itaporanga d'Ajuda

447.992,82

1,87%

10,34%

Rosário do Catete

408.004,23

1,70%

12,04%

Carmópolis

400.399,40

1,67%

13,72%

Capela

384.133,63

1,61%

15,32%

Japaratuba

344.196,26

1,44%

16,76%

Nossa Senhora da Glória

307.782,02

1,29%

18,04%

Tobias Barreto

288.975,63

1,21%

19,25%

Propriá

286.606,91

1,20%

20,45%

Simão Dias

277.629,94

1,16%

21,61%

Barra dos Coqueiros

246.250,55

1,03%

22,64%

Frei Paulo

219.464,32

0,92%

23,56%

Itabaianinha

209.041,97

0,87%

24,43%

Carira

196.382,02

0,82%

25,25%

Maruim

168.850,28

0,71%

25,96%

Boquim

167.834,43

0,70%

26,66%

Porto da Folha

164.328,79

0,69%

27,34%

Poço Redondo

158.640,64

0,66%

28,01%

Nossa Senhora das Dores

155.310,82

0,65%

28,66%

Umbaúba

146.901,55

0,61%

29,27%

Pacatuba

146.196,39

0,61%

29,88%

Neópolis

144.546,65

0,60%

30,48%

Ribeirópolis

130.171,39

0,54%

31,03%

Poço Verde

117.419,94

0,49%

31,52%

Divina Pastora

116.836,15

0,49%

32,01%

Aquidabã

115.100,34

0,48%

32,49%

Riachuelo

113.415,78

0,47%

32,96%

Salgado

102.243,58

0,43%

33,39%

Siriri

100.747,12

0,42%

33,81%

Campo do Brito

100.636,70

0,42%

34,23%

Fonte: IBGE

Tabela 3 – PIB total e participação relativa e acumulada dos municípios sergipanos 2010(valores acima de R$ 50.000 e abaixo de R$ 100.000 mil)

Fonte: IBGE

Municípios

Valor do PIB em (1.000 R$)

Participação relativa (%)

Participação relativa acumulada (%)

Riachão do Dantas

97.974,92

0,41%

0,41%

Cristinápolis

96.974,86

0,41%

0,81%

Japoatã

93.904,06

0,39%

1,21%

Areia Branca

93.302,00

0,39%

1,60%

Indiaroba

90.719,77

0,38%

1,98%

Santa Luzia do Itanhy

88.824,99

0,37%

2,35%

Monte Alegre de Sergipe

80.188,30

0,34%

2,68%

Gararu

70.893,54

0,30%

2,98%

Santo Amaro das Brotas

70.694,69

0,30%

3,27%

Tomar do Geru

67.990,14

0,28%

3,56%

Malhador

60.953,60

0,25%

3,81%

Nossa Senhora Aparecida

60.457,94

0,25%

4,07%

Arauá

59.380,29

0,25%

4,31%

São Domingos

57.376,43

0,24%

4,55%

Moita Bonita

56.897,04

0,24%

4,79%

Pirambu

51.722,53

0,22%

5,01%

Muribeca

50.314,31

0,21%

5,22%

Fonte: IBGE

Tabela 4 – PIB total e participação relativa e acumulada dos municípios sergipanos 2010 (valores acima de R$ 20.000 e abaixo de R$ 50.000 mil)

Municípios

Valor do PIB em (1.000 R$)

Participação relativa (%)

Participação relativa acumulada (%)

Brejo Grande

45.115,02

0,19%

0,19%

Pedrinhas

42.918,46

0,18%

0,37%

Ilha das Flores

41.620,45

0,17%

0,54%

Pinhão

39.713,02

0,17%

0,71%

Nossa Senhora de Lourdes

36.304,79

0,15%

0,86%

Gracho Cardoso

35.169,38

0,15%

1,01%

Feira Nova

35.091,83

0,15%

1,15%

Santana do São Francisco

35.054,88

0,15%

1,30%

Macambira

34.701,85

0,15%

1,44%

Cedro de São João

34.293,20

0,14%

1,59%

Itabi

31.363,45

0,13%

1,72%

São Miguel do Aleixo

26.556,49

0,11%

1,83%

Canhoba

24.055,47

0,10%

1,93%

Cumbe

23.996,71

0,10%

2,03%

Santa Rosa de Lima

23.610,88

0,10%

2,13%

Malhada dos Bois

21.749,13

0,09%

2,22%

Pedra Mole

20.083,33

0,08%

2,30%

Fonte: IBGE

Tabela 5 – PIB total e participação relativa e acumulada dos municípios sergipanos 2010 (valores abaixo de R$ 20.000 mil)

Municípios

Valor do PIB em (1.000 R$)

Participação relativa (%)

Participação relativa acumulada (%)

São Francisco

17.877,57

0,07%

0,07%

Telha

17.545,34

0,07%

0,15%

General Maynard

16.577,91

0,07%

0,22%

Amparo de São Francisco

14.868,52

0,06%

0,28%

Fonte: IBGE (1)

*Economista e Secretário do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e da Tecnologia

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