Obras da PMA na Tancredo Neves preocupam comerciantes

Estabelecimentos deverão sair do local o que vem preocupando comerciantes (Fotos: Portal Infonet)

O clima é de tensão e até mesmo de estresse entre os comerciantes da Avenida Tancredo Neves, principalmente os que estão no local há mais de 12 anos e terão que desocupar a área por conta da duplicação do chamado viaduto do Detran, cujas obras já foram iniciadas. Na Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a informação é de eles não irão perder o espaço público.

Segundo Genilson Moreira Souza, a esposa comercializa no local há seis anos. “Mas aqui temos comerciantes de mais de 12 anos. Deram um prazo de 24 horas para a gente sair e o pior é que reivindicamos esse espaço que está abandonado servindo de abrigo de marginais e de depósito de lixo, aqui ao lado do posto de saúde, mas disseram que não pode porque o prédio é da Fundação do Trabalho, mas a Fundat não é da prefeitura mesmo? Hoje cedo já chegaram aqui para demolir, mas minha esposa e a dona do bar vizinho foram até a prefeitura tentar uma solução”, ressalta Genilson Souza.

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No bar vizinho, o proprietário Gizelito Teixeira está desolado. “Eu tenho contas a pagar. Estou aqui há 12 anos, pago uma taxa de R$ 207 à Prefeitura de Aracaju e agora recebo uma bomba dessas. Estou muito estressado com tudo isso. A gente não disse que não vai sair, mas quer uma solução, um local, pois temos família para sustentar”, lamenta o Sr. Gizelito Teixeira.

Na Emsurb, a informação da assessoria de Comunicação Social é de que receberam a informação da Empresa Municipal de Obras e Urbanismo (Emurb) para que desocupem a área em virtude das obras. E que “os comerciantes vão ter que sair, mas não vão perder o espaço público. A orientação é de que os donos dos estabelecimentos procurem outro local na cidade e compareçam à Emsurb para informar o lugar para que seja feita uma avaliação”.

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Na Emurb, a assessoria informou que “a área pública deve ser liberada para que sejam executadas as obras de alargamento da Avenida Tancredo Neves”.

Por Aldaci de Souza