Obras no Centro vão refletir nas vendas do final de ano

A administração municipal anunciou várias obras no centro de Aracaju (Foto: Alex França)

O comércio vive de vendas e do jeito que está desordenado não tem como avançar”. A afirmação é do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Hugo França. “Foi uma atitude louvável do prefeito da capital chamar a responsabilidade e ouvir os empresários. Esta atitude irá, sem dúvida, refletir nas vendas do final de ano”, pontua França. Esta semana, a administração municipal garantiu iniciar as obras de recuperação dos calçadões das Ruas Laranjeiras, João Pessoa e São Cristóvão, a reforma da Praça General Valadão e a revitalização do Mercado Central (Antônio Franco, Thales Ferraz e Albano Franco).

“É importante também organizar a área dos camelôs [comércio informal de ambulantes], dos estacionamentos rotativos, a parte de iluminação, bem como o Projeto de Lei para carga e descarga no Centro. Grande parte das capitais do Brasil já tem normas claras a respeito deste nosso último pleito. Não se pode mais trabalhar no Centro descarregando caminhões grandes no horário comercial, tem que ser em horário determinado; e caminhões pequenos, de quatro toneladas ou menos. E é importante retirar inclusive os caminhões de transporte de valores”, informa o presidente da Fecomércio.

As demandas empresariais junto à Prefeitura de Aracaju foram encabeçadas pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) e pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL). Segundo o presidente da Acese, Alexandre Porto, estas ações que vinham sendo discutidas há algum tempo com o município. “Questões importantes que trazem um novo fôlego para os comerciantes do Centro e um novo ânimo para que o consumidor possa voltar a frequentar o Centro. Tenho certeza de que uma força-tarefa será feita pelas Secretarias para que, num intervalo de 60 dias, antes do Natal, tenhamos todas as medidas implantadas”, comemora Porto.

O Fórum Empresarial de Sergipe também participou desta luta. “São obras de alta significação. Não são obras de grande porte, mas têm um efeito muito grande no conforto das pessoas que transitam por ali. E também para os lojistas, claro, na medida em que existe um disciplinamento, uma rotatividade no estacionamento para utilização de vagas, as melhorias nos calçadões e no mercado. Sentem-se bem lojistas e clientes. Cerca-se assim o ciclo no qual todos são beneficiados”, destaca o coordenador Ancelmo de Oliveira.

Para o prefeito João Alves Filho o mérito não é da Prefeitura, mas sim da soma de esforços do setor empresarial. "Já autorizamos a licitação da obra da Praça General Valadão, da área da Praia Formosa, na 13 de Julho e do camelódromo. São obras que podem ser feitas no tempo normal. Já no Centro da cidade precisamos ter mais cuidado para não transtornar o local, que vive do comércio. Faremos as obras no Centro e nos Mercados de forma gradativa, para não prejudicar as vendas e causar o mínimo transtorno possível", diz.

Fonte: Fecomércio

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